A sexta-feira 13, considerada um dos dias mais azarados do calendário, une dois elementos historicamente associados ao infortúnio: a sexta-feira, vista como dia de penitência devido à crucificação de Cristo, e o número 13, ligado a crenças como a Última Ceia e o número de bruxas em um clã. Embora ambos fossem temidos isoladamente, foi no final do século XIX que essa combinação ganhou destaque.
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Em 1881, surgiu em Nova York o Clube dos Treze, fundado por William Fowler, que buscava desafiar superstições. O grupo realizava jantares com 13 pessoas, quebrava espelhos, derrubava saleiros e até passava por baixo de escadas. Embora visassem combater crenças populares, acabaram promovendo a fama do número 13 e da sexta-feira como símbolos de azar.
A superstição consolidou-se em 1907 com o livro Sexta-feira 13, de Thomas Lawson, que explorava o impacto psicológico da data no mercado financeiro. A obra inspirou a popularização do mito, culminando nos anos 1980 com a famosa franquia de filmes homônima.
Embora o Clube dos Treze tivesse a intenção de desmistificar o medo, sua notoriedade ajudou a consolidar a sexta-feira 13 como um marco de superstição no Ocidente, provando que, ironicamente, suas ações tiveram o efeito oposto.