BAURU

Ligado ao movimento 'Infinito e Além', Cineclube da Morte atua pa

Por Isabela Holl | da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
Divulgação
Organizadores do Cineclube da Morte, em Bauru: Elcia Garcia, Luciano Tane e Cuca Levorato
Organizadores do Cineclube da Morte, em Bauru: Elcia Garcia, Luciano Tane e Cuca Levorato

O movimento nacional "Infinito e Além", que busca desmistificar a finitude da vida, tem representantes em Bauru. Por aqui, eles instituíram o Cineclube da Morte, que organiza sessões de filmes com narrativas sobre falecimentos, doenças terminais ou suicídios. Depois das apresentações, os organizadores abrem um debate coletivo sobre o tema.

Corretor de seguros, Luciano Tane explica que a proposta é formar uma rede de pessoas, de todas as regiões do Brasil, para compartilhar conhecimentos e promover conversas sinceras sobre a morte.

Diante deste objetivo, o Cineclube da Morte começou em São Paulo em 2017, idealizado pela médica Ana Claudia Quintana Arantes, também é autora do livro "A morte é um dia que vale a pena viver".

"Em Bauru, somos três embaixadores do projeto. Eu estudo a parte de planejamento financeiro ligado à morte. As psicólogas Cuca Levorato e Elcia Garcia também fazem parte da rede", detalha Luciano.

As sessões do Cineclube da Morte são abertas a todos os interessados. Elas já ocorreram em faculdades e no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). De acordo com o corretor, são exibidos filmes consagrados e premiados, mas que tenham a morte como narrativa central.

"Após as sessões, deixamos as pessoas se manifestarem e falarem suas percepções. É sempre muito rico. A ideia é conversar sobre esses temas necessários de uma forma respeitosa e sincera. Buscamos quebrar a ideia de que é pesado falar sobre a morte", afirma.

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