Uma mulher de 40 anos foi presa neste domingo (24), suspeita de envenenar os dois filhos, de 12 e 18 anos, na última quarta-feira (20) em Belo Horizonte. A jovem de 18 anos não resistiu, e o menino de 12 está em estado grave.
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As vítimas passaram mal após comerem uma refeição preparada pela mãe, em casa. O pai delas, que está separado da mulher há aproximadamente 5 meses, socorreu os filhos, de 12 e 18 anos.
A filha do casal, uma jovem de 18 anos, não resistiu e morreu no último domingo (24). O corpo da mulher foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) para necropsia. Ela estava internada no Hospital João XXIII.
Já o outro filho, um adolescente de 12 anos, está internado em estado grave. A informação é da Polícia Civil.
A mãe recebeu voz de prisão no domingo (24) e foi conduzida para a delegacia, onde foi ouvida e teve o flagrante ratificado. Ela foi conduzida para o Presídio de Vespasiano (MG), segundo a SEJUSP (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais).
Nesta terça-feira (26), ela passou por audiência de custódia e teve a prisão preventiva decretada. A Polícia Civil está investigando o caso e aguarda os resultados dos laudos da perícia técnica e do IML.
Procurada, a defesa da mulher afirmou estar bastante preocupada "com a repercussão midiática sobre as acusações e ilações que pesam contra ela." Seu advogado afirma que, até o momento, não há nenhuma prova concreta que a incrimine e diz acreditar no princípio da "presunção de inocência" (leia, abaixo, a declaração na íntegra).
"Rafael Pitzer, representando a defesa da Sra. [...] manifesta sua profunda preocupação com a repercussão midiática sobre as acusações e ilações que pesam contra ela.
É importante ressaltar que, até o presente momento, não há nenhuma prova concreta que incrimine a Sra. [...]. A defesa entende que o princípio da presunção de inocência, consagrado em nossa Constituição Federal, deve ser rigorosamente observado em todos os momentos do processo.
A defesa informa que ainda não foram concluídos as perícias e os laudos necessários para a elucidação dos fatos, de forma a sustentar as alegações feitas contra a Sra. [...]. A ausência dessas provas reforça a necessidade de se aguardar o resultado das investigações antes de se formar qualquer juízo de valor sobre a culpabilidade dela. Infelizmente, a única certeza que se tem é que uma jovem veio a óbito e um adolescente encontra-se hospitalizado, possivelmente por envenenamento. Em assim sendo, não se pode afirmar que o alimento preparado pela Sra. [...] estava envenenado e que tenha sido a causa da morte de sua filha.
Pedimos à imprensa e ao público em geral que evitem conclusões precipitadas, a Sra. [...] merece ser tratada com dignidade e respeito, assim como qualquer cidadão sob investigação.
Por fim, a defesa reafirma sua confiança na Justiça, na apuração rigorosa e imparcial, e acredita que, ao final do processo, a verdade prevalecerá, e sua cliente será absolvida das acusações, tendo em vista que ela afirma não ter feito qualquer mal para os filhos e muito menos envenenado.
Rafael Pitzer
Advogado de Defesa"
Comentários
1 Comentários
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MANUEL 2 horas atrásACHO A PROFISSÃO DE ADVOGADO MUITO INGRATA, MESMO QUE A PESSOA TEM CULPA ELA É ORIENTADA A MENTIR DIANTE DO JUIZ, MAS DEUS VE TUDO