A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou, nesta segunda-feira (4), mais três óbitos por dengue, elevando para 80 o número de vítimas em 2024. Com 120.216 casos confirmados, a cidade enfrenta um dos piores surtos de dengue de sua história. Os óbitos recentes ocorreram entre junho e julho, com pacientes com comorbidades: um homem de 62 anos, uma jovem de 21 e uma idosa de 84 anos, todos de áreas com forte presença do Aedes aegypti.

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Para combater a propagação do mosquito, a Secretaria intensificou medidas como o controle de criadouros, busca ativa de pessoas sintomáticas e nebulização nas regiões afetadas. A prevenção, principalmente através da eliminação de possíveis focos de água parada, segue como principal forma de contenção da doença.

Segundo o coordenador do Programa de Arboviroses de Campinas, Fausto de Almeida Marinho Neto, o calor facilita a proliferação do mosquito, exigindo cuidado contínuo. "Separar dez minutos por semana para eliminar criadouros faz toda a diferença na prevenção e combate à dengue", destacou Marinho Neto.

Embora o estado de emergência tenha sido encerrado em junho, os números indicam a importância da prevenção ao longo do ano para evitar novos casos e reduzir o risco de mortes.