A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Obras e Zeladoria (Semozel), finalizou o muro de contenção de gabião do ribeirão do Enxofre, pouco antes da saída do rio Piracicaba, na avenida Jaime Pereira.
Próximo a este ponto também foi feita a retirada de um grande banco de sedimentos no rio Piracicaba. Os serviços integram o projeto de desassoreamento do rio Piracicaba, um conjunto de ações em andamento que têm como objetivos o combate às enchentes, a revitalização da orla e de trechos do rio e o manejo arbóreo, entre outros.
- 95 mil alevinos são soltos no rio Piracicaba
- Cientista prevê colapso da humanidade para 2026; entenda
No entroncamento do ribeirão do Enxofre com o rio Piracicaba, com 75% da obra concluída, os trabalhadores atuam também na construção de muro de gabião, com intuito de conter o desassoreamento da margem e evitar que as águas do Piracicaba, nas enchentes, adentrem a saída do Enxofre, causando um refluxo das águas do ribeirão.
O sistema de contenção por gabiões (estrutura drenante e de grande durabilidade e resistência) é necessário para evitar a formação de processos erosivos, bem como facilitar o curso d’água. O projeto de desassoreamento do rio Piracicaba contempla o trecho da saída do Enxofre até a ponte do Mirante (onde o córrego Itapeva deságua).
Nesse trecho, ainda serão feitos a remoção, movimentação, carga e descarga e transporte de sedimentos; desobstrução, proteção e direcionamento das descargas do córrego Itapeva; desobstrução e remoção das dos sedimentos e detritos carregados dentro do rio Piracicaba, incluindo a remoção de entulho de obras abaixo das pontes localizadas desde a 50m à jusante (sentido da correnteza, da nascente para a foz) da descarga do córrego Enxofre no rio Piracicaba; remoção da vegetação dentro das ilhas criadas pelo acúmulo de sedimentos e detritos e nas margens do rio.
MANEJO ARBÓREO – O projeto também contempla o manejo arbóreo, com a supressão de leucenas nas margens do Piracicaba. A leucena é um tipo de arbusto exótico, considerado uma praga pelo seu alto potencial de reprodução e crescimento rápido, que inibe o desenvolvimento das nativas do Brasil, causando um impacto negativo à biodiversidade e impedindo a contemplação do rio.
Será feito o plantio de espécies nativas no lugar das leucenas. Entre as espécies, serão plantadas guapuruvu, farinha-seca, pau-formiga, tamboril e ingá, espécies que criam condições de reprodução e fornecem alimento à fauna.