CÂNCER

Linfoma não Hodgkin: o que é o câncer que afeta Eduardo Suplicy

Por Da Redação | Jornal de Piracicaba
| Tempo de leitura: 1 min
Divulgação/Alesp

O deputado estadual Eduardo Suplicy revelou nesta segunda-feira (28) que enfrenta um linfoma não Hodgkin, diagnosticado em julho. Em tratamento imunoquimioterápico, Suplicy já completou quatro das seis sessões previstas. O linfoma não Hodgkin é um grupo de mais de 40 tipos de câncer originados no sistema linfático, afetando vasos e estruturas como linfonodos e baço, responsáveis pela defesa do organismo.

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Geralmente, esse tipo de câncer é diagnosticado em pessoas de 50 a 70 anos, com aumento da incidência conforme a idade. Diferente do linfoma de Hodgkin, que se espalha de maneira ordenada e possui melhores taxas de cura, o linfoma não Hodgkin tende a ser diagnosticado em estágio avançado devido ao seu crescimento desordenado.

Segundo especialistas, o prognóstico depende do subtipo de linfoma: linfomas de células B são mais comuns, enquanto os de células T e NK são mais raros. A imunoterapia, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), é uma das abordagens principais, mas há opções avançadas, como células T geneticamente modificadas, restritas à rede privada.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima mais de 12 mil novos casos de linfoma não Hodgkin no Brasil entre 2023 e 2025. Especialistas indicam que cerca de 90% dos pacientes podem viver por décadas após o diagnóstico, dependendo do tipo e da resposta ao tratamento.

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