A professora Maria Caroline Quecine, do departamento de Genética da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) foi diplomada como a mais nova integrante da ABC (Academia Brasileira de Ciências). A titulação ocorreu no último dia 1º de outubro de 2024, durante o Simpósio e Diplomação dos Membros Afiliados da ABC da Regional São Paulo 2024-2028, realizado pela ABC na sala da Congregação da Esalq, em Piracicaba.
A professora Carolina comentou sobre a importância da diplomação. “É uma honra, porque desde que iniciei minha graduação, sempre me imaginei trabalhando com pesquisa, desenvolvendo pesquisa na área agronômica que pudesse melhorar a sustentabilidade em sistemas agrícolas e o meu trabalho ser reconhecido pela ABC é algo indescritível”. Para a docente, o reconhecimento da sua trajetória traduz a excelência de anos de pesquisa sobre microrganismos na Esalq. “Trata-se de um reconhecimento não somente da minha trajetória, mas também da área de pesquisa do professor João Lúcio, da professora Aline, que pavimentaram todo esse caminho de estudo de genética de microrganismo no Brasil e estudo de microrganismo associado às plantas aqui na Esalq. A minha trajetória nada mais é do que o fruto de um trabalho àrduo feito por várias outras pessoas que me antecederam”.
Além da professora da Esalq, também receberam o diploma da ABC Gabriel Ravanhani Schleder (CNPEM, Ciências Físicas), Igor Dias Jurberg (Unicamp, Ciências Químicas), João Vitor da Silva (Unicamp, Ciências Matemáticas), Larissa Dias da Cunha (USP, Ciências Biomédicas).
O ato contou com as presenças do professor Glaucius Oliva, vice-presidente regional da ABC, e da diretora da Esalq, professora Thais Vieira, além da saudação aos novos membros afiliados feita pelo professor da Esalq, Mauricio Cherubin (ABC 2023-2027) e saudação em nome dos novos membros feita por Larissa Dias Cunha.
“Fico muito honrado de poder estar aqui hoje como vice-presidente da Academia Brasileira de Ciências, no ato de diplomação de cinco novos membros afiliados aqui para o estado de São Paulo. Todos os anos a Academia seleciona em cada uma das suas seis regiões regionais cinco novos membros afiliados e isso representa o que há de melhor na nossa ciência. A ciência brasileira tem que olhar para o futuro, temos enormes desafios tanto no país quanto no planeta, e é nos jovens que reside a solução para esses grandes problemas”, comentou Glaucius Oliva.