Viviane Lira Monte, de 24 anos, morreu após 20 dias internada, em consequência de complicações decorrentes de seis cirurgias plásticas realizadas simultaneamente. Os procedimentos incluíram mamoplastia redutora, lipoaspiração em várias áreas do corpo e lipoenxertia glútea. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou embolia pulmonar como a causa da morte.
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Embolia pulmonar ocorre quando coágulos interrompem a circulação sanguínea nos pulmões, podendo ser fatal. Fatores como cirurgias extensas, imobilidade prolongada e uso de anticoncepcionais podem desencadear a condição, cujos sintomas incluem falta de ar, dor no peito e aceleração cardíaca.
Viviane passou pelas cirurgias em 31 de agosto, em uma clínica particular de Sobral (CE). Após receber alta no dia seguinte, foi internada em 2 de setembro, com sintomas de embolia pulmonar, em uma UPA. Transferida para o Hospital Regional Norte, ficou 20 dias na UTI, mas sofreu duas paradas cardiorrespiratórias e faleceu em 26 de setembro, um dia antes de completar 25 anos.
A família registrou um boletim de ocorrência contra o médico responsável, acusando-o de negligência e abandono, alegando que ele visitou Viviane apenas uma vez. O profissional, que atua em Sobral e outras cidades, não se manifestou até o momento.