OUTUBRO ROSA

70 mil casos de câncer de mama são previstos para 2024 no Brasil

Por Da Redação |
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Trata-se da neoplasia mais comum entre as mulheres no país, responsável por cerca de 28% dos novos diagnósticos
Trata-se da neoplasia mais comum entre as mulheres no país, responsável por cerca de 28% dos novos diagnósticos

O Outubro Rosa, campanha global de conscientização sobre o câncer de mama, tem como objetivo alertar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que mais de 73 mil novos casos de câncer de mama serão registrados em 2024.

Trata-se da neoplasia mais comum entre as mulheres no país, responsável por cerca de 28% dos novos diagnósticos a cada ano. A médica ginecologista Laís Gonzales destaca a relevância da detecção precoce.

"Quando o câncer de mama é diagnosticado em estágios iniciais, as chances de cura podem superar 90%. Exames de rotina, como a mamografia, são cruciais, especialmente para mulheres acima dos 40 anos."

O Ministério da Saúde recomenda que mulheres entre 50 e 69 anos realizem mamografias a cada dois anos, mas Dra. Laís enfatiza que essa faixa etária pode ser ampliada dependendo do histórico familiar e outros fatores de risco.

"Pacientes com histórico de câncer na família ou alterações genéticas devem ser monitoradas de forma mais rigorosa. O acompanhamento médico regular é essencial para um controle mais eficaz", explica. Além dos exames preventivos, a conscientização sobre os sinais da doença é uma das principais mensagens do Outubro Rosa.

"Mudanças no formato da mama, presença de nódulos ou secreções nos mamilos são alguns dos sinais que as mulheres devem observar e procurar ajuda médica imediatamente", orienta Dra. Laís.

O Brasil tem avançado na ampliação do acesso a exames diagnósticos e tratamentos, mas desafios ainda persistem. Em muitas regiões, especialmente no interior, o tempo de espera para exames e consultas especializadas pode comprometer a eficácia do tratamento.

Laís salienta: "É fundamental que haja uma descentralização dos serviços de saúde, para que todas as mulheres, independentemente de sua localização, possam ter acesso ao diagnóstico e tratamento de qualidade."

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