Com o fim do prazo para a prestação parcial de contas na última sexta-feira, a nova atualização de recursos e despesas dos candidatos a prefeito mostra Dário Saadi (Republicanos), que tenta a reeleição, na liderança da captação de verba para a campanha. O atual chefe do executivo de Campinas já arrecadou mais de R$ 5,4 milhões, e o gasto foi semelhante, com R$ 5,3 milhões. Dário destinou a maior parte dos recursos para a empresa responsável pela coordenação de marketing da campanha e para a produção de conteúdo audiovisual. O maior doador do prefeito continua sendo o Republicanos, que disponibilizou R$ 4 milhões.
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Em segundo lugar, Pedro Tourinho (PT) arrecadou cerca de R$ 3 milhões até 13 de setembro, e gastou pouco mais de R$ 2,2 milhões. Assim como Dário, a maior parte dos recursos foi utilizada na contratação da empresa de comunicação da campanha e na produção audiovisual. O principal doador de Tourinho é a direção nacional do PT, que enviou mais de R$ 2,8 milhões.
Na sequência, Rafa Zimbaldi (Cidadania) arrecadou mais de R$ 1 milhão. De acordo com os dados disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral, o candidato usou boa parte da verba para contratar a empresa de comunicação e pagar serviços jurídicos. Apesar de ser do Cidadania, o partido é o segundo maior doador de Zimbaldi, com a direção nacional repassando R$ 400 mil. O maior repasse veio do Diretório Estadual do União Brasil, com R$ 500 mil.
A campanha de Wilson Matos (Novo) recebeu R$ 86 mil e usou R$ 68 mil para coordenação de campanha e impulsionamento nas redes sociais. A direção nacional do Partido Novo foi responsável pela maior parte do aporte a Matos, com cerca de R$ 71 mil.
Na página de prestação de contas de Angelina Dias (PCO), o TSE informa que houve uma atualização em 13 de setembro, mas não há recursos arrecadados ou despesas da campanha.
Em Campinas, cada candidato tem um limite de gasto de até R$ 6.593.094,95 no primeiro turno. Se houver segundo turno, o limite será de R$ 2.637.237,98 para cada candidato.
