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Volta do horário de verão: o que se sabe até agora

Por Da Redação |
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Brasil enfrenta onda de calor e seca, além de incêndios florestais
Brasil enfrenta onda de calor e seca, além de incêndios florestais

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, afirmou que a retomada do horário de verão pode ser uma "boa alternativa" para o Brasil poupar energia. Ele disse que, apesar da estiagem no país, não faltará energia.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), também disse nesta quarta-feira (11) que o governo avalia implementar a volta do horário de verão para economizar energia diante do cenário de estiagem no Brasil.

O horário foi suspenso em 2019 durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na época, o então chefe do Executivo disse que a mudança foi tomada com base em estudos que analisaram a economia de energia do período e como o relógio biológico da população é afetado.

O ministro ressaltou que o horário de verão está sendo debatido, mas ainda não existe uma decisão acertada. Silveira afirmou também que há outros efeitos da volta do horário de verão a serem considerados, como a questão econômica.

Em 2024, o Brasil enfrenta a pior seca de sua história desde que se há registro pelo Cemadem (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais). Na Amazônia, os rios Madeira e Negro já atingiram alguns dos níveis mais baixos da história, e comunidades já sofrem com isolamento e obstáculos no abastecimento. A própria Manaus, capital do Amazonas, está impactada.

Nesta terça-feira (10), Lula visitou a região Norte e anunciou que irá criar a autoridade climática e o marco legal da emergência climática. Em razão da seca, o Ministério de Minas e Energia ampliou a autorização para uso de usinar termelétricas, especificamente de Santa Cruz (RJ), Linhares (ES) e Porto Sergipe (SE).

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