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EPIDEMIA
Prefeitura testa nesta quinta inseticida natural contra a dengue
Teste com o produto será realizado entre as ruas Murici e Raul Ataíde, a partir das 8h
Por Da Redação | 10/04/2024 | Tempo de leitura: 2 min
Divugação
A Prefeitura de Piracicaba dá início nesta quinta-feira, no bairro Boa Esperança, a um projeto-piloto no combate à dengue. Trata-se da aplicação por meio de nebulização de um inseticida natural à base de óleo de neem, proveniente de uma espécie de árvore com esse mesmo nome originária do sudeste da Ásia, inserida no Brasil na década de 1990. O óleo extraído da árvore pode ser usado em diversos tipos de produtos e de várias maneiras.
O teste com o produto será realizado entre as ruas Murici e Raul Ataíde, a partir das 8h. Os moradores foram informados sobre a ação por meio de carros de som. De acordo com a prefeitura, não é necessário sair das casas nem mudar a rotina. Dependendo dos resultados, que serão avaliados por um período mínimo de um mês, será dada continuidade ao projeto.
Segundo informações do fornecedor do produto, a ação do óleo de neem é comprovada em todo o ciclo de vida do mosquito Aedes.
ENTENDA COMO FUNCIONA
Funciona como repelente
Bloqueia a muda de larvas ou ninfas
Impede a comunicação sexual e o acasalamento
Impede que as fêmeas depositem os ovos e esteriliza insetos adultos.
“Precisamos agir contra o Aedes o mais rápido possível. O produto que vamos utilizar no combate não causa prejuízos ao meio ambiente e às pessoas e pode ser usado tanto na área rural quanto urbana no impedimento da circulação do mosquito, o que deve, consequentemente diminuir os casos da doença”, explica Sebastião Amaral Campos, o Tom, coordenador do PMCA (Programa Municipal de Combate ao Aedes), ligado ao CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), da Secretaria Municipal de Saúde.
CASOS
De acordo com a Vigilância Epidemiológica, de 1º de janeiro a 9 de abril deste ano foram registradas 18.468 notificações para a dengue com 6.718 casos positivos. Há dois óbitos suspeitos ainda estão em investigação. Nesse mesmo período foram registrados quatro óbitos pela doença, de pessoas entre 60 e 89 anos, com comorbidades.
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