Alunos trocam socos até um deles desmaiar em escola cívico-militar no Rio
Dois estudantes da Escola Municipal Cívico-Militar Carioca, na zona norte do Rio de Janeiro, trocaram socos e golpes até que um deles desmaiasse. Mães de alunos relataram à TV Globo que nenhum funcionário apareceu para separá-los. O caso aconteceu na última quarta-feira (22).
Dois estudantes se envolveram em uma briga no corredor da escola. Imagens que circulam nas redes sociais mostram os alunos trocando socos até que um deles é derrubado. Os dois seguem brigando até que um deles dá um pisão na cabeça do outro, que desmaia.
Durante toda a troca de socos, nenhum funcionário é visto. Outros colegas que estavam no local no momento da briga retiraram o estudante desmaiado do chão.
À TV Globo, mãe de aluno reclamou de omissão da escola. "A direção lá é bem omissa. Eles, inclusive, ameaçaram as crianças que estavam filmando. Disseram que levariam advertência se continuassem a filmar", relatou a mulher, que preferiu não se identificar, ao "Bom Dia Rio".
Secretário diz ter ficado "absolutamente consternado" ao ver a briga. Renan Ferreirinha, secretário municipal de Educação, também informou à TV Globo que uma sindicância foi aberta para investigar "todas as circunstâncias" do caso. "Escola é lugar de paz, de aprendizado, de acolhimento. E nós não vamos tolerar nenhuma forma de violência".
Aluno que desmaiou recebeu atendimento médico e já foi liberado. O estudante foi levado à UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) do Engenho Novo, onde fez uma tomografia. Ele e o outro aluno envolvido na briga "terão apoio psicológico", disse a SME (Secretaria Municipal de Educação) à reportagem.
Diretor da escola pediu exoneração do cargo. Um novo diretor já assumiu a escola, ainda de acordo com a SME.
"A Secretaria Municipal de Educação repudia qualquer tipo de agressão dentro de escolas. (...) Foi instaurada sindicância para apurar o caso. Os estudantes que se envolveram na briga terão apoio psicológico", declarou a Secretaria Municipal de Educação do Rio, em nota.
Comentários
2 Comentários
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Anna 27/11/2023Legal que a coordenação da escola só decidiu investigar e fazer alguma coisa a partir do momento que foi exposta a falta de ação dos funcionários.
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Fernando 25/11/2023Mas, e os policiais? Não fizeram nada?