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Cenipa anuncia avanço na investigação de acidente aéreo ocorrido há dois anos

Por André Thieful |
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Reprodução
Segundo o órgão, vinculado à FAB (Força Aérea Brasileira) as investigações avançaram para 70%
Segundo o órgão, vinculado à FAB (Força Aérea Brasileira) as investigações avançaram para 70%

O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) atualizou a investigação do acidente aéreo que provocou sete mortes no dia 14 de setembro de 2021, em Piracicaba.

Segundo o órgão, vinculado à FAB (Força Aérea Brasileira) as investigações avançaram para 70%. Estão em desenvolvimento, ainda, após a realização da ação inicial, pesquisas e análises nos campos de sistemas e componentes da aeronave e manutenção e reparos da aeronave.

Apesar de estar mais próxima do fim, a investigação não tem data para acabar. Na semana em que o acidente completou dois anos, o Cenipa informou que a conclusão das investigações tem o menor prazo possível, "dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes", disse em nota enviada ao JP.

Segundo o Cenipa, a investigação “tem o objetivo de investigar as ocorrências aeronáuticas, de modo a prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram. Quando concluída a investigação, o Relatório Final será publicado no site do Centro”.

Em junho deste ano, a FAB (Força Aérea Brasileira), informou que a investigação, entre outros fatores, consiste nas análises dos componentes e sistemas da aeronave, desempenho técnico, manutenção e detalhes psicológicos dos pilotos no dia do acidente.

O ACIDENTE - A aeronave, modelo King Air 250, decolou do Aeroporto Municipal Pedro Morganti com destino ao Pará, mas, logo em seguida, caiu em uma área de mata no bairro Santa Rosa. O avião explodiu e causou um incêndio na vegetação. Passageiros, piloto e co-piloto morreram na hora.

As vítimas do desastre são o empresário Celso Silveira Mello Filho, de 73 anos, acionista da Raizen, a mulher dele, Maria Luiza Meneghel, de 71 anos, e os três filhos deles: Celso, de 46 anos, Camila, de 48 anos e Fernando, também de 46 anos.

Além deles, morreram o piloto Celso Elias Carloni, de 39 anos, e o copiloto, Giovanni Dedini Gullo, de 24 anos. Em junho deste ano, o Centro informou que 55% da investigação estava concluída e os destroços do avião estavam liberados. De acordo com a FAB (Força Aérea Brasileira), a investigação, entre outros fatores, consiste nas análises dos componentes e sistemas da aeronave, desempenho técnico, manutenção e detalhes psicológicos dos pilotos no dia do acidente.

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