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Escola no São Francisco onde aluno foi preso com cutelo já havia sido local de crime

Por Roberto Gardinalli | roberto.gardinalli@jpjornal.com.br
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação

A escola estadual Professora Carolina de Mendes Thame, onde o jovem de 19 anos foi preso em flagrante por tentativa de homicídio, em Piracicaba, foi local de outro crime, 14 anos atrás. Em 2009, um professor de 55 anos foi morto com um tiro um funcionário público, que se matou em seguida. O crime teria acontecido por ciúmes.

À época, a investigação apontou que o motivo do crime teria sido descrito em uma carta deixada pelo funcionário público, que dizia suspeitar de que sua ex-mulher, que era colega de trabalho da vítima, teria um caso com o professor. Testemunhas afirmaram na época que o suspeito teria chegado na escola e ido direto até a vítima. Uma discussão teria começado e, em seguida, o suspeito atirou contra o professor e se matou em seguida.

JOVEM LEVOU CUTELO

O estudante de 19 anos, da Escola Estadual Professora Carolina de Mendes Thame, foi preso por tentativa de homicídio qualificado. Ele foi até a escola com um cutelo e dizia que iria matar um colega de classe. Aos policiais, ele disse que estava com o desejo de realizar fatos semelhantes aos massacres das escolas de Columbine, Realengo e Suzano. Ele contou ainda que “não conseguiu (consumar o ato) porque a vítima correu”. O fato ocorreu na noite desta quarta-feira (22), no Jardim São Francisco, em Piracicaba.

Os agentes do 10º Baep (Batalhão de Ações Especiais da Polícia) informaram em registro de ocorrência que assim que receberam o chamado para prestar auxílio já se depararam com um "completo caos estabelecido" e entraram na escola para buscar o suspeito, o encontrando no estacionamento do local. Foi dada ordem para que ele largasse a arma e deitasse no chão. Ele foi conduzido até o Plantão Policial, acompanhado da mãe, pois, segundo o documento policial, apresenta traços de esquizofrenia, onde ficou preso e à disposição da Justiça. Uma representante da escola também seguiu até a delegacia, mas não quis conversar com a imprensa.

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