21 de dezembro de 2025
FORA DOS PADRÕES

Anvisa proíbe venda de azeite e outros alimentos; Veja motivos

Por Bia Xavier - JP |
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Azeite com origem desconhecida teve a venda proibida pela Anvisa após identificação de irregularidades e ausência de rastreabilidade.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão imediata da venda e o recolhimento de diversos alimentos industrializados em todo o país. A medida, publicada no Diário Oficial da União na segunda-feira (7), foi tomada após análises laboratoriais constatarem irregularidades sanitárias graves.

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Polpa de fruta, champignon e molho de alho estão entre os itens vetados

Entre os produtos afetados pela decisão, está a polpa de morango da marca De Marchi, lote 09437-181, com validade até 1º de novembro de 2026. De acordo com o Lacen-SC (Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina), o lote apresentou resultado insatisfatório em teste de matérias estranhas, indicando potencial risco à saúde.

Outro item proibido é o champignon inteiro em conserva da marca Imperador, fabricado pela Indústria e Comércio Nobre. O lote 241023CHI (validade em outubro de 2026) foi vetado por conter dióxido de enxofre acima do limite permitido.

Além disso, a Anvisa determinou o recolhimento de um lote de molho de alho da marca Dom Duarte, também por apresentar substâncias em níveis irregulares, comprometendo a segurança do consumidor.

Azeite sem procedência definida é apreendido

A fiscalização também identificou a venda de azeite de oliva com origem desconhecida, sem rastreabilidade ou conformidade com os padrões exigidos. Por esse motivo, a comercialização foi suspensa e os lotes encontrados foram apreendidos. A Anvisa não revelou a marca do produto, mas reforçou que a falta de identificação representa risco à saúde pública.

As ações fazem parte da rotina de monitoramento da agência, que visa garantir que os alimentos disponíveis no mercado estejam dentro dos parâmetros legais de qualidade e segurança. Consumidores que tenham adquirido os produtos citados devem interromper o consumo imediatamente e comunicar os órgãos de vigilância sanitária locais.