Esperança da família do universitário Leonardo de Prado Moreno, o CSI (Centro de Segurança e Inteligência), da Prefeitura de São José dos Campos, ainda não encontrou nenhuma imagem em que o jovem de 22 anos seja visto. As buscas no centro de monitoramento, um dos mais modernos do Brasil, continua, assim como a investigação da Polícia Civil.
Um encontro com a superintendência da central de câmeras foi realizado na última terça-feira (10). Maria Francisca e Marco Moreno, os pais de Leonardo, esperavam conseguir novas informações sobre o paradeiro do filho, mas não obtiveram êxito. "Não tive nenhuma novidade", disse dona Francisca a OVALE.
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Segundo ela, no entanto, Léo chegou a aparecer em um único registro, mas em um que não tinha qualquer relação com o sumiço.
A imagem mostrava o universitário indo a um mercadinho durante a manhã do dia 23 de dezembro. O jovem, porém, sumiu durante a tarde do mesmo dia. Neste meio tempo, ele havia retornado para casa.
A falta de novidades é encarada com frustração por amigos e familiares do desaparecido. Diversas críticas nas redes sociais cobram uma ação mais efetiva das câmeras do CSI no caso.
Francisca informa que ela e o marido retornarão em breve ao Centro para realizar uma nova reunião com os responsáveis.
O CASO.
Léo, como é chamado por amigos e familiares, desapareceu no último dia 23 de dezembro em São José. Ele foi visto pela última vez na Vila Sinhá, zona norte da cidade, onde residia antes de começar a faculdade. Ele cursa Publicidade e Propaganda na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), em Belo Horizonte, onde mora há cinco anos.
Léo veio ao Vale para passar o Natal com a mãe, pai e irmãos, mas mentiu ao dizer que sairia para almoçar com uma amiga no dia 23 e, desde então, não foi mais visto.
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Segundo a família, o estudante enfrentava problemas recentes com um ex-relacionamento. Em boletim de ocorrência, é relatado às autoridades que o jovem faz tratamento contra a depressão e deixou seus remédios para trás ao sumir.
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O desaparecimento de Léo ganhou notoriedade também nas redes sociais. No Twitter, o post que deu o pontapé inicial para a reverberação do caso já foi curtido por mais de 123 mil pessoas e compartilhado quase 52 mil vezes. A hashtag '#achemoleonardo' também foi criada para dar notoriedade sobre o sumiço do joseense.