Já ouviu aquela expressão “não coloque todos os ovos em uma cesta só”? É uma afirmação sábia, supõe-se que até milenar. Ela remete a um tema inerente a investimentos: Diversificação.

Como quando falamos em Investimento estamos falando de Incerteza, de Expectativa sobre o futuro, por consequência estamos falando de Riscos. Risco do quê? De sofrer algum tipo de perda, seja ela total ou parcial. Claro que há também o “risco” de ter um retorno positivo, mas a essa situação daremos o nome de Retorno (ou Rentabilidade).

Basicamente, existem dois tipos de Risco: sistêmico e não-sistêmico. O Risco Sistêmico é o que afetará o sistema como um todo. Por exemplo: para a Bolsa Brasileira (B3) as eleições presidenciais representam um Risco Sistêmico. Todas as empresas dentro do Brasil estarão sujeitas às novas determinações político-econômicas do novo governo, portanto, afetando todo o sistema.

Já o Risco Não-Sistêmico (também chamado de Risco Idiossincrático) refere-se especificamente ao mercado daquele determinado ativo. Por exemplo, as variações no preço do Minério de Ferro impactarão o fluxo de caixa da Vale (VALE3), mas não afetará o andamento da Locaweb (LWSA3), por exemplo, pois são setores totalmente diferentes.

Logo, na hora de selecionar um Investimento, seja ele financeiro ou não, é essencial avaliar os riscos envolvidos, tanto os específicos daquele determinado mercado, quanto os gerais. Uma vez entendida a raíz dos riscos, a decisão mais lógica para Diversificação será escolher ativos com riscos diferentes.

Um grande exemplo de Não Diversificação são Ações e Fundos de Investimento Imobiliário (FII). De início, ambos ativos remetem a investimentos distintos e, de fato o são, do ponto de vista de uma empresa. No entanto, ambos são negociados em bolsa, portanto expostos ao Risco de Mercado, tendo seu preço alterado conforme Oferta e Demanda.