Quando tratamos de dinheiro é importante entender o impacto do conceito de Crédito enquanto CREDIBILIDADE.

O banco somente aumentará seu limite de crédito (dinheiro que pode ser tomado antecipadamente) se ele CONFIAR na sua capacidade de pagamento.

Para entender isso de modo concreto, nada mais didático do que sentir na pele: você se sentiria mais confortável para emprestar dinheiro a alguém sem dívidas, com boa capacidade poupadora, que é responsável com dinheiro ou para alguém endividado, que não cumpre o que promete?

Você até pode emprestar dinheiro para o segundo indivíduo, mas dará um limite bem menor que dará para o primeiro e também cobrará um juros muito maior do que cobrará do primeiro. Essa lógica nasce no raciocínio da Confiança, da Credibilidade. Isso é a tradução de Crédito, no mercado financeiro.

Uma empresa pode buscar tomada de crédito no mercado e, com isso, emitir uma promessa de dívida com pagamento futuro. Se for um banco, essa dívida pode se chamar CDB, se for uma indústria, se chamará Debênture. Esses ativos pertencem ao universo da Renda Fixa.

Quanto maior o Risco de Crédito, ou seja, a chance de o emissor dar um calote, maior a rentabilidade que o ativo deverá apresentar. Portanto, não se iluda com a rentabilidade, sempre avalie a qualidade do emissor.  A qualidade do emissor, também conhecida como Rating, é medida e informada ao mercado por grandes avaliadoras de crédito, sendo as mais conhecidas: S&P, Moody’s e Fitch.

Essa foi a razão por trás da crise de 2008 no sistema bancário dos EUA. Falaremos disso na próxima semana!

A dica de hoje é o filme The Big Short (A Grande Aposta, 2015).