Bolsonaro aposta no genocídio da verdade

30/07/2021 | Tempo de leitura: 1 min

Uma fraude.
O presidente Jair Bolsonaro trata-se de uma fraude.
Absolutamente inepto para o exercício do cargo, o chefe do Executivo brasileiro tem como norte a trapaça, o engano, a falcatrua, a tapeação, a tramoia, a galezia, a farsa, a tratantice, a burla, a desonestidade cínica e a mentira deslavada. A lista é longa.
Em um espetáculo dantesco, que apequena a Presidência da República e trata o futuro do Brasil como quem trava uma inebriada discussão de boteco, Bolsonaro realizou uma live soturna (de quinta categoria) nesta quinta-feira e voltou a atacar a democracia.
Sem nenhuma prova, repetiu acusações vazias sobre supostas fraudes ocorridas nas eleições de 2014 e 2018 -- sim, de 2018, que foi vencida por ele. Depois de meses repetindo que comprovaria a fraude nas urnas eleitorais, o presidente tratou a democracia brasileira como um circo e vomitou ignorância, burrice e desinformação.
Esta semana, após ser alvo de ataque do desgovernado que ocupa -- provisoriamente -- a cadeira presidencial, o STF (Supremo Tribunal Federal) rebateu: uma mentira repetida mil vezes não vira verdade.
Fato é que, com a verdade a ver navios, Bolsonaro repete mentiras milhares de vezes. Em 939 dias de desgoverno, o néscio palaciano torturou a verdade 3.490 vezes  -- esse é o número de mentiras ou distorções ditas pelo presidente, de acordo com o acompanhamento da agência Aos Fatos. São cerca de quatro por dia.
Bolsonaro é uma fraude.
A sociedade faz votos de que a democracia brasileira sobreviva a esse genocídio da verdade.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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