DESAPARECIDA

Mistério no Vale: Bruna, 25 anos, sumiu e deixou dois filhos

Por Leandro Vaz | Cruzeiro
| Tempo de leitura: 2 min
Da redação
Reprodução
Bruna desapareceu em Cruzeiro
Bruna desapareceu em Cruzeiro

A cidade de Cruzeiro, no Vale do Paraíba, vive dias de angústia com o desaparecimento de Bruna Oliveira da Silva, de 25 anos, mãe de duas crianças de 9 e 1 ano. A jovem, que trabalhava como designer de sobrancelhas, sumiu na madrugada de segunda-feira (22), depois de sair sozinha do apartamento onde morava com os filhos.

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Naquele fim de semana, as crianças estavam na casa do pai. Por volta da 1h da manhã, vizinhos afirmaram ter visto Bruna deixar o condomínio e caminhar em direção a uma área de mata próxima, onde chegou a ser vista pedindo socorro. Desde então, não foi mais localizada.

A irmã gêmea, Brena, contou que Bruna vinha se sentindo vigiada e chegou a dormir com uma faca embaixo do travesseiro. “Ela dizia que parecia que alguém a observava, principalmente por morar no térreo”, relatou.

Outro detalhe intrigante: o celular da jovem ficou dentro do apartamento, que também estava com a porta aberta. O aparelho foi entregue pelo pai, Marcelo, à Polícia Civil, que deve encaminhá-lo para perícia a fim de investigar possíveis mensagens ou ligações recebidas naquela noite.

Mobilização da família.

Desde o desaparecimento, familiares e amigos realizam buscas em áreas de mata e terrenos próximos ao condomínio. Em uma das vistorias, foram encontrados um par de chinelos e peças de roupa, incluindo uma camiseta feminina rasgada e manchada, que podem pertencer à jovem.

O material, no entanto, ainda não havia sido recolhido oficialmente pela polícia no momento em que foi localizado. O Corpo de Bombeiros também participou das buscas, mas o matagal denso e áreas de brejo têm dificultado o trabalho.

A irmã gêmea acredita que Bruna possa estar sendo mantida em cativeiro em algum apartamento da região. “Eu sinto no meu coração que ela está por aqui. Como gêmea, eu sei que ela não está longe”, disse emocionada.

Mistério e incerteza.

O caso tem mobilizado a comunidade local. Amigos e vizinhos usam até ferramentas improvisadas, como enxadas, para revirar o terreno em busca de pistas.

Para o pai, cada dia aumenta a angústia. “Eu quero encontrar a minha filha. Elas são gêmeas, uma está comigo, eu quero a outra aqui também. A esperança é de achar com vida”, desabafou Marcelo.

Enquanto a Polícia Civil analisa as evidências e segue investigando, a cidade permanece em suspense. A pergunta que ecoa em Cruzeiro é a mesma que angustia a família: onde está Bruna?

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