POR 16 VOTOS A 5

Câmara aprova projeto que cria a loteria municipal joseense

Por Julio Codazzi | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Claudio Vieira/PMSJC
Prefeito diz que 'criação de uma loteria municipal se mostra como uma alternativa eficaz para a geração de receitas destinadas ao apoio de políticas públicas'
Prefeito diz que 'criação de uma loteria municipal se mostra como uma alternativa eficaz para a geração de receitas destinadas ao apoio de políticas públicas'

A Câmara de São José dos Campos aprovou na madrugada dessa sexta-feira (19) o projeto do prefeito Anderson Farias (PSD) que cria a loteria municipal joseense. O texto depende agora de sanção do prefeito para virar lei.

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Dos 21 vereadores, 16 votaram a favor do projeto: Anderson Senna (PL), Claudio Apolinário (PSD), Fabião Zagueiro (PSD), Gilson Campos (PRD), Juliana Fraga (PT), Lino Bispo (PL), Marcão da Academia (PSD), Marcelo Garcia (PRD), Milton Vieira Filho (Republicanos), Rafael Pascucci (PSD), Renato Santiago (União), Roberto do Eleven (PSD), Rogério do Acasem (PP), Sidney Campos (PSDB), Thomaz Henrique (PL) e Zé Luis (PSD).

Outros cinco vereadores votaram contra: Amélia Naomi (PT), Carlos Abranches (Cidadania), Fernando Petiti (PSDB), Roberto Chagas (PL) e Sérgio Camargo (PL).

Loteria.

Segundo o texto, o serviço poderá ser explorado de forma direta pela Prefeitura ou de forma indireta (concessão, permissão ou autorização). O projeto não cita a expectativa de arrecadação do município com a loteria.

Na proposta, Anderson afirma que "a criação de uma loteria municipal se mostra como uma alternativa eficaz para a geração de receitas destinadas ao apoio de políticas públicas, ao mesmo tempo em que possibilita uma atuação reguladora e fiscalizadora por parte da administração municipal, garantindo a proteção e segurança aos cidadãos".

Em novembro de 2021, dois vereadores da base governista chegaram a apresentar um projeto que autorizava a Prefeitura a criar a loteria municipal. Em novembro de 2024, a Câmara aprovou o projeto por unanimidade. No mês seguinte, no entanto, Anderson vetou o texto, sob a alegação de que apenas o prefeito poderia apresentar uma proposta sobre serviços públicos.

No veto ao texto dos vereadores, Anderson afirmou ainda que "a execução do projeto de lei implicará em gastos ao erário municipal", mas "que a propositura não veio acompanhada de estudos do impacto orçamentário e financeiro, tampouco da compensação, inexistindo a indicação de origem dos recursos necessários ao custeio das despesas que se objetiva criar". O projeto apresentado por Anderson, que foi aprovado nessa sexta-feira, também não tem estudo do impacto orçamentário e financeiro.

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