MATADOR FOI SOLTO

'E se fosse sua filha?', diz mãe de Sarah; juíza soltou 'matador'

Por Da redação | Ubatuba
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Sarah Picolotto dos Santos Grego, de 20 anos
Sarah Picolotto dos Santos Grego, de 20 anos

“E se fosse a sua filha?”

A pergunta feita por Tânia Picolotto, mãe de Sarah Picolotto dos Santos Grego, de 20 anos, ecoou em tom de revolta após a Justiça decidir liberar Alessandro Neves dos Santos, 24 anos, que confessou ter matado e enterrado o corpo da jovem em Ubatuba.

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Mesmo após confessar o crime, o suspeito foi liberado pela 2ª Vara de Ubatuba, contrariando o pedido do Ministério Público e da Polícia Civil. A decisão gerou indignação da família, de entidades de defesa da mulher e repercutiu nas redes sociais.

Já a mãe, Tânia, cobrou justiça diretamente da magistrada responsável: “Coitadinho dele, né? Ele colaborou com a polícia, levou os investigadores até o local onde assassinou, abusou, enforcou e ocultou o corpo da minha filha. Parabéns à juíza. E se fosse a sua filha?”

A decisão judicial

Em nota, o Tribunal de Justiça de São Paulo afirmou reconhecer a gravidade do crime, mas destacou que a prisão temporária “é medida excepcional” e só pode ser decretada quando “estritamente indispensável ao andamento da investigação”.

Segundo o TJ-SP, a colaboração do investigado não representaria risco imediato às apurações, motivo pelo qual foram aplicadas medidas cautelares alternativas, como buscas e apreensões, quebra de sigilo de dados e interceptações telefônicas.

O crime

Sarah estava desaparecida desde 9 de agosto e foi encontrada no último dia 15, enterrada em uma área de mata perto de uma cachoeira no bairro Rio Escuro, em Ubatuba.

Alessandro confessou que a jovem havia sido vítima de estupro coletivo de cinco homens em uma adega, crime que teria sido filmado. Depois, ele a levou para casa e, sob efeito de drogas e álcool, a enforcou antes de ocultar o corpo.

Comoção e revolta da família

O corpo de Sarah foi sepultado em Jundiaí, cidade natal da jovem, em uma cerimônia marcada por forte comoção. Nas redes sociais, os pais dela publicaram homenagens e também críticas severas à decisão judicial.

“Vamos compartilhar a cara desse monstro, que confessou o crime bárbaro da minha filha”, escreveu o pai, o pastor Leonardo Santos.

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