
O motorista de 56 anos do carro que atacou um ônibus do transporte público de São José dos Campos com dois tiros de airsoft (de pressão) alegou que estava "de cabeça quente". O ataque aconteceu na manhã de quarta-feira (25) e não deixou feridos, mas danificou o veículo.
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Após ser preso, o motorista passou por audiência de custódia nesta quinta-feira (26) e a Justiça mandou soltá-lo.
O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) condicionou a liberdade condicional ao pagamento de fiança no valor de dois salários mínimos (cerca de R$ 3.000), em até 48 horas, e proibição de se ausentar da comarca por mais de sete dias sem autorização.
O ataque.
De acordo com a Expresso Maringá, responsável pelo ônibus atacado, o caso ocorreu por volta das 7h25, quando o veículo da linha 340 (Eco Campos de São José/Centro) trafegava pela avenida Heitor Vila Lobos. Ao acessar a rua Pedro Ernesto, o ônibus passou a ser perseguido por um veículo particular.
“O motorista do carro realizou manobras perigosas, alternando fechadas, ultrapassagens e gestos obscenos ao condutor do coletivo, que se manteve calmo e não reagiu”, disse a Expresso Maringá.
Próximo ao DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), o condutor do carro sacou uma arma e efetuou disparos contra o ônibus, causando danos ao veículo, atingindo a porta de entrada e uma janela lateral do lado direito do coletivo.
Em seguida, fugiu em direção à Vila São Bento. Não havia passageiros a bordo e ninguém ficou ferido. O autor dos disparos foi detido. O homem de 56 anos foi preso em flagrante após disparar contra o ônibus.
A Polícia Civil o localizou em sua residência. Ele confessou ter realizado os disparos utilizando uma arma de pressão do tipo airsoft, calibre 6 mm, alegando estar revoltado com a suposta imprudência de motoristas de ônibus no trânsito. A arma, contendo 55 esferas de aço, foi apreendida.
Ele foi autuado por dano qualificado com violência contra pessoa e por expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente.