INVESTIGAÇÃO

Caso Bryan: laudo descarta veneno e mostra uso de medicamentos

Por Leandro Vaz | Taubaté
| Tempo de leitura: 1 min
Da redação
Reprodução
Bryan morreu após passar mal em escola
Bryan morreu após passar mal em escola

Laudo do exame toxicológico aponta a presença de medicamentos no corpo do menino Bryan Schroll, de 9 anos, que morreu em Taubaté há dois meses, após passar mal na escola municipal. O resultado foi divulgado nesta sexta-feira (10).

O resultado foi confirmado a OVALE pela família da criança.

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O exame, feito pelo Núcleo de Toxicologia Forense do IML (Instituto Médico Legal) detectou a presença de três substâncias no organismo da criança: midazolam, cetamina e norsetamina — todos medicamentos anestésicos e sedativos comumente utilizados em ambiente hospitalar.

O laudo indica que as substâncias foram aplicadas no hospital, para onde Bryan foi levado após sentir-se mal. O documento descarta a presença de álcool, drogas ilícitas, praguicidas ou qualquer substância volátil no sangue, afastando a hipótese de envenenamento ou contaminação externa.

Na avaliação da família, o laudo não encerra a investigação e novos exames complementares devem ser realizados. A família, que acompanha de perto cada etapa do processo, espera por um diagnóstico definitivo.

O caso é investigado pela Polícia Civil.

A família também cobra respostas da prefeitura sobre o atendimento prestado ao garoto ainda na escola. Bryan passou mal durante o período escolar, e há dúvidas quanto à demora no socorro inicial.

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