
O apagão no fornecimento de energia elétrica no Vale do Paraíba na noite desta terça-feira (18), que afetou cidades como Taubaté, Guaratinguetá e Aparecida, foi causado por queda de torres de transmissão, além de cortes na fiação de distribuição de energia elétrica provocados por queda de árvores. Neste caso, a interrupção da energia ocorreu em pontos isolados.
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De acordo com a EDP, principal distribuidora de energia na região, foram quatro torres de transmissão de energia que caíram. Elas estão localizadas na área rural de Aparecida, e foram atingidas por ventos de mais de 100 km/h durante o temporal.
As torres vieram ao chão e a EDP informou que trabalhou para normalizar o abastecimento de energia elétrica na região. A concessionária destacou que “o tempo atípico de atendimento (ao consumidor) ocorre devido à complexidade da situação e dificuldade de acesso às torres de transmissão que estão localizadas na área rural de Aparecida” e ainda ponderou que os consumidores da outra concessionária, a Elektro, também foram impactados.
Moradores relataram falta de energia elétrica em Pindamonhangaba, São José dos Campos, Natividade da Serra, Redenção da Serra, Jacareí, Piquete, Lorena, Cunha, Lagoinha, São Luiz do Paraitinga, Silveiras, Cachoeira Paulista, Caçapava e Taubaté. Quatro cidades ficaram totalmente às escuras, de acordo com a EDP: Aparecida, Guaratinguetá, Potim e Roseira.
“A EDP informa que na noite de ontem (18), fortes chuvas e ventos que ultrapassaram 100 km/h atingiram parte da região do Vale do Paraíba. Esses eventos climáticos impactaram quatro torres de subtransmissão da EDP, comprometendo de forma integral o fornecimento de energia para as cidades de Aparecida, Guaratinguetá, Potim e Roseira. As causas deste incidente estão sendo apuradas”, disse a concessionária.
A ocorrência também afetou o abastecimento das cidades de Cunha, São Luiz do Paraitinga, Silveiras e Piquete, da área de atuação da Neoergia Elektro.
“As equipes da EDP seguem mobilizadas para a normalização do abastecimento o mais rápido possível. O tempo atípico de atendimento ocorre devido à complexidade da situação e dificuldade de acesso às torres de transmissão que estão localizadas na área rural de Aparecida”, informou a EDP.
A distribuidora completou informando que, ainda que as fortes chuvas com ventos também elevaram o nível de criticidade de operação do sistema elétrico em comparação a um dia normal em outras localidades do Vale do Paraíba, equipes técnicas foram reforçadas e estão mobilizadas no atendimento às ocorrências. As cidades mais atingidas pelo temporal foram Pindamonhangaba, Taubaté, Jacareí, São José dos Campos e Caçapava.
“Os principais reparos estão relacionados a queda de galhos, árvores e lançamento de objetos sobre as redes elétricas, que demandam maior tempo de trabalho das equipes por conta da complexidade. Vale destacar que, em situações com grande volume de ocorrências como esta, a EDP atua com priorização no atendimento, primeiramente a hospitais, postos de saúde, escolas, creches, serviços essenciais, casos que possam oferecer risco à vida e ocorrências com grande volume de consumidores impactados.”
Parte dos trabalhos foi realizada em parceria com órgãos municipais, como a Defesa Civil, e o tempo de reparo das ocorrências varia de acordo com a dimensão dos danos em cada caso, completou a EDP.
A Neoenergia Elektro se manifestou através de nota, na qual afirma que o problema foge da alçada dela, uma vez que a linha de transmissão afetada não é de responsabilidade dela.
“A Neoenergia Elektro informa que na noite de terça-feira (18), fortes chuvas e ventos que ultrapassaram 100 km/h atingiram parte da região do Vale do Paraíba. Esses eventos climáticos impactaram quatro torres de subtransmissão da empresa EDP, comprometendo o fornecimento de energia para os municípios de Cunha, São Luiz do Paraitinga, Silveiras e Piquete, atendidos pela Neoergia Elektro. Equipes da Neoenergia Elektro estão no local prestando apoio a EDP. Desde o início da interrupção, às 18h36 de terça-feira (19), a Neoenergia Elektro acionou todos os órgãos responsáveis.”