Com poucos registros reais e muito presente no imaginário dos amantes da natureza, o peixe conhecido como “Diabo Negro” foi avistado nadando perto da superfície na Espanha, o que é um fenômeno muito raro.
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Habitante das profundezas do oceano, o “Diabo Negro” foi visto a apenas 2 quilômetros da costa e morreu pouco após ter sido filmado. O contato com o animal é raro até mesmo para os especialistas.
"É um verdadeiro predador das profundezas, que vive no fundo do oceano entre 200 e 2.000 metros de profundidade e usa seu apêndice dorsal cheio de bactérias bioluminescentes simbióticas como um cebus para atrair suas presas, da mesma forma que no popular filme 'Procurando Nemo'", escreveu o fotógrafo David Jara Boguñá nas redes sociais. Ele divulgou cenas do peixe.
Mas não faltaram teorias da conspiração sobre o aparecimento do misterioso peixe. Há quem diga que se trata de um sinal do final dos tempos. "O vídeo desse peixe me deu uma sensação horrível de que algo muito ruim está para acontecer", diz um comentário. "Concordo, se ele subiu de lá de baixo deve estar acontecendo algo ruim no habitat dele”, afirma outro.
Explicações.
A ONG Condrik Tenerife, dedicada à pesquisa, conservação e divulgação de tubarões e raias na região e responsável pelo flagra, informou que esse pode ter sido o primeiro registro no mundo de um diabo negro adulto "em plena luz do dia e na superfície".
Conforme a ONG, a presença do peixe próximo à superfície tem motivos incertos. É possível que o animal estivesse gravemente doente, tenha sido levado à superfície por uma corrente ascendente ou, ainda, estivesse fugindo de um predador.
Segundo o jornal espanhol Tenerife Weekly, a hipótese mais provável indica que o peixe estaria ferido e em "mau estado", tendo morrido poucas horas depois do avistamento.
A aparição do “Diabo Negro” viralizou nas redes sociais. O vídeo tem mais de 92,5 milhões de visualizações somente no TikTok, e a maior parte dos usuários se mostra impressionada com o avistamento do animal. "Um peixe lendário que poucas pessoas terão o privilégio de observar vivo", relata um dos fotógrafos envolvidos no projeto.
