Morreu nesta quinta-feira (2) o médico Roosevelt de Sá Kalume, em Taubaté. A causa da morte não foi informada. Ele ficou nacionalmente conhecido por ter denunciado, em 1987, um programa ilegal de retirada de rins de pacientes ainda vivos para doação e transplantes.
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O corpo de Roosevelt de Sá Kalume será velado a partir de 12h30 desta quinta-feira, no Memorial Sagrada Família, na região central de Taubaté. O corpo do médico será cremado no mesmo local, às 17h30.
Na época do caso, Roosevelt era diretor da Faculdade de Medicina de Taubaté e denunciou colegas de profissão ao Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo).
Batizado com o nome do médico, o Caso Kalume ficou conhecido nacionalmente e passou a ser investigado pela Polícia Civil. O inquérito, concluído apenas em 1996, apontou que quatro médicos eram responsáveis pelas mortes de quatro pacientes, ocorridas em 1986, no antigo Hosic (Hospital Santa Isabel de Clínicas), que funcionava onde fica atualmente o Hospital Regional. Um dos acusados, o médico Antônio Aurélio de Carvalho Monteiro, morreu em maio de 2011, antes do caso ser julgado.
Em outubro de 2011, os outros três réus – os médicos Pedro Henrique Masjuan Torrecillas, Rui Noronha Sacramento e Mariano Fiore Junior – foram a júri popular e acabaram condenados a 17 anos e seis meses de prisão. Eles diziam ser inocentes e afirmavam que os pacientes já estavam mortos quantos os rins foram retirados.
Homenagens.
Nas redes sociais, familiares e parentes lamentaram a morte do médico e o homenagearam: “O melhor médico que eu já conheci”, disse Diva Martins Ferreira.
Ilda Caetano comentou: “Minhas condolências aos familiares e amigos. Descansa em paz, Dr. Kalume. Deus o receba no reino da glória. Médico exemplar”.
Adilson Barbosa escreveu: “Meu amigo e médico algumas vezes. Lamento muito. Triste pela perda de mais um amigo e importante na área da medicina. Vai com Deus”.
"Que triste, muito triste. Além de excelente médico, foi um grande amigo. Cumpriu com maestria sua missão. Vá em paz, e que Deus o receba em sua infinita misericórdia”, afirmou Alipio Pinto
