SEDE DA PREFEITURA

Prefeito de Cachoeira faz BO contra prefeito eleito por invasão

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Cachoeira Paulista
Cachoeira Paulista

O prefeito de Cachoeira Paulista, Ailton Vieira (PSD), registrou um boletim de ocorrência acusando o prefeito eleito da cidade, Breno Anaya (PP), de ter invadido a sede da prefeitura na tarde de segunda-feira (30).

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Segundo a denúncia, ele teria permanecido cerca de duas horas no local, “atrapalhando todo o expediente interno de pagamento de contas e emissão de relatórios”, segundo Vieira.

Além de Anaya, o prefeito acusa os futuros secretários de Transportes e Segurança e de Assuntos Jurídicos, respectivamente Marco Antonio do Amaral e André Luiz de Moura, de também terem invadido a sede da prefeitura juntamente com o prefeito eleito.

Segundo a denúncia, os três teriam entrado no prédio da prefeitura pelo portão lateral e pelos fundos, sem autorização, invadindo o gabinete do prefeito e o questionando sobre pagamentos que seriam realizados na segunda.

Os quatro conversaram por mais de 30 minutos e o prefeito teria pedido licença para continuar o trabalho, sendo que a prefeitura havia recebido repasse de aproximadamente R$ 1,5 milhão que seriam usados para vários pagamentos.

Então, o prefeito contou que ordenou que dois funcionários realizassem os pagamentos, incluindo precatórios. No entanto, os servidores teriam ido consultar o advogado e futuro secretário de Assuntos Jurídicos, que acompanhava o prefeito eleito. A reunião teria ocorrido na cozinha da prefeitura municipal.

“De forma constrangedora e intimidadora, o prefeito eleito e seus secretários pararam o serviço e impediram todos os pagamentos que seriam realizados na data de hoje, ficando explicito que por diversas vezes o senhor Breno deu ordem para que os mesmos não fossem feitos”, diz trecho do boletim de ocorrência.

“Os funcionários seguiram as ordens dadas pelo prefeito eleito e não realizaram nenhum pagamento. O prefeito Dr. Ailton esteve na cozinha por mais de uma vez pedindo gentilmente para que o prefeito eleito e seus secretários se retirassem do local e parasse de dar ordens aos funcionários municipais”, aponta outro trecho.

“O prefeito eleito e seus companheiros invadiram a prefeitura e permaneceram lá por aproximadamente duas horas atrapalhando todo o expediente interno de pagamento de contas e emissão de relatórios”, afirmou o denunciante.

Segundo ele, o prefeito eleito e seus futuros secretários só foram embora depois de “muita insistência”, sendo acompanhados pelos dois funcionários, que teriam se recusado a trabalhar no dia 27 de dezembro e também “desobedeceram de forma direta e clara dizendo ao prefeito que não iriam realizar nenhum pagamento”.

O prefeito ainda acusa um dos servidores de passar “informações sigilosas referentes às finanças municipais” para o prefeito eleito “após o período eleitoral”.

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