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Projeto visa proibir parentes de políticos em OSs de Taubaté

Por Julio Codazzi | Taubaté
| Tempo de leitura: 1 min
Arquivo/INCS
UPA San Marino é uma das unidades gerenciadas por OSs
UPA San Marino é uma das unidades gerenciadas por OSs

Foi apresentado esse mês na Câmara de Taubaté um projeto que visa proibir que as OSs (Organizações Sociais) contratem parentes de agentes políticos do município.

O projeto foi apresentado pelo vereador Moises Pirulito (PL), que presidiu a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito da Saúde).

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Na proposta, Pirulito afirma que, durante os trabalhos da CPI, "verificou-se que parentes de agentes políticos com cargos em nossa cidade foram empregados pelas organizações sociais com atuação na área da saúde, não ficando totalmente esclarecido se o vínculo empregatício se estabeleceu de forma objetiva e meritória".

O vereador alega ainda que "a carência de um regramento específico antinepotismo para as organizações sociais contratadas pela administração de Taubaté coloca em xeque a impessoalidade, a eficiência e a moralidade na prestação dos serviços destinados à população, ao favorecer o apadrinhamento de profissionais que, muitas vezes, não seriam os mais capacitados para ocupar a função".

O projeto já recebeu parecer favorável da Procuradoria Legislativa. Agora, passará pela análise da Diretoria Legislativa e das comissões de Justiça e Redação e de Saúde, Trabalho, Seguridade Social e Servidor Público. O texto poderá ser votado em plenário a partir de fevereiro de 2025, quando termina o recesso da Câmara.

Atualmente, o PSM (Pronto Socorro Municipal), as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) San Marino e Santa Helena, o HMUT (Hospital Municipal Universitário de Taubaté) e o PA (Pronto Atendimento) do Cecap são administrados por OS.

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