Alterado pelo uso de cocaína, esfaqueou a esposa e a matou.
Esta é a versão apresentada à polícia pelo chef de cozinha Fábio José da Silva, de 43 anos, que confessou ter assassinado brutalmente a esposa, a operadora de telemarketing Lucilene Cícera dos Passos Silva, 38 anos, em São José dos Campos, na noite desta última sexta-feira (6).
Fábio fugiu após o crime e se apresentou neste sábado (7), em Pindamonhangaba. Ele foi ouvido e liberado pela polícia.
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Lucilene, com quem Fábio era casado havia 20 anos, foi morta a facadas no quarto do casal, às 21h37, dentro da casa da família, no Jardim São Vicente, na rua Anésio Rodrigues Araújo. Após o crime, com as roupas sujas de sangue, ele pegou o filho de 4 anos e deixou com a vizinha, dizendo que fez 'm....'. Em seguida, fugiu. De acordo com informações preliminares, ele se apresentou na delegacia de Pindamonhangaba.
Nas redes, além de exibir sua paixão pelo churrasco, Fábio se declarava para Lucilene. "Minha vida, meu tudo, te amo, gata", postou ele.
Fuga.
Após o crime, Fábio fugiu em seu Ford/Fiesta prateado, em direção a Taubaté. No meio do caminho, entrou em uma estrada de terra e andou até acabar o combustível. Em seguida, tendo como plano fugir para o Pernambuco, sua terra natal, foi caminhando a pé até a rodoviária de Pindamonhangaba. À polícia, porém, ele diz que chegando ao terminal, decidiu se entregar e ligou a polícia, dizendo que havia matado a mulher.
A PM foi ao local e abordou Fábio, fazendo uma revista nele. Em seguida, o autor confesso do crime foi levado para a delegacia.
"Em entrevista realizada, este informou que na data de ontem (6), por volta de 21h30, teria se desentendido com sua esposa Lucilene e devido à alteração, por ter usado substância entorpecente (cocaína), perdeu o controle e a esfaqueou a vítima, aproximadamente 3 vezes, na região do abdômen. Depois avisou a vizinha que havia matado sua esposa e se evadiu do local com seu veículo", diz trecho do boletim de ocorrência.
Saiu pela porta da frente.
Depois de ser ouvido, Fábio foi liberado pela polícia.
"A autoridade policial baseada na legalidade entendeu que o autor, por ter se entregado de forma voluntária, e não estar em estado flagrancial, pois não foi pego cometendo o crime, não foi pego em perseguição após o cometimento do
crime, e não foi encontrada logo depois do crime portando instrumentos, armas ou ferramentas que demonstrem ser o possível autor da infração penal. Além, de não haver nenhum mandado de prisão aberto em desfavor do investigado", diz trecho do BO.
"Baseada na entrega voluntária do autor do feminicídio, a autoridade policial de plantão tomando ciente dos fatos, solicitou registrar o respectivo boletim de ocorrência descrevendo o fato, colhendo os depoimentos dos policiais
militares, além de realizar o interrogatório do acusado a fim de realizar o indiciamento formal. Liberando o logo em seguida conforme legalidade do Código de Processo Penal Arts. 301 e 302", complementa o BO.
**Com informações da página Olho Vivo do Vale