IGREJA

Abertura de Santuário gera polêmica com Igreja Católica em SJC

Por Leandro Vaz | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Da redação
Reprodução
Postagem na rede social
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A inauguração do Santuário Cristo Rei, marcada para este domingo (8), no Jardim Satélite, na zona sul de São José dos Campos, está gerando polêmica e confusão entre fiéis. A controvérsia decorre da associação equivocada feita por parte dos paroquianos, que acreditam que o novo templo tem ligação com a Igreja Católica Apostólica Romana. Para evitar a confusão, a Paróquia Espírito Santo se manifestou publicamente.

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Em nota publicada nas redes sociais, o padre Rogério Feliz, pároco da Paróquia Espírito Santo, esclareceu que o responsável pelo novo santuário, Dom Léo Assis, não integra o clero da Igreja Católica e que o Santuário Cristo Rei não está em comunhão com a Diocese de São José dos Campos. As duas igrejas ficam menos de dois quilômetros uma da outra.

“O intitulado ‘padre/dom Léo Assis’ não pertence ao clero, e o ‘mosteiro/santuário Cristo Rei’ não está em comunhão com a Diocese de São José dos Campos e com a Igreja Católica Apostólica Romana”, afirmou o padre Rogério, ressaltando a necessidade de esclarecer a relação do novo templo com outras denominações religiosas.

Dom Léo Assis, ligado ao Movimento Continuante, confirmou que sua igreja é independente da Igreja Romana, mas destacou a legitimidade de sua ordenação. Segundo ele, foi ordenado diácono e presbítero por Dom Jorge Gaidos, também do Movimento Continuante, e será consagrado bispo no próximo dia 7 de dezembro em cerimônia com outros líderes religiosos.

“Eu não me intitulei padre. Minha ordenação seguiu os ritos apropriados dentro do Movimento Continuante, que é distinto da Igreja Católica Apostólica Romana, a qual respeito profundamente e desejo manter proximidade e diálogo”, explicou Dom Léo em vídeo divulgado nas redes sociais.

A inauguração do Santuário Cristo Rei, marcada para às 9h30 de domingo (8), segue com ampla divulgação nas redes sociais. No convite, a proposta da cerimônia inclui temas como cura, milagres e libertação espiritual.

Apesar da controvérsia, Dom Léo reafirma que a iniciativa busca oferecer um espaço de acolhimento e fé à comunidade local. “Eu espero que nós possamos construir pontes e não muros”, disse.

Comentários

2 Comentários

  • Rodolfo 06/12/2024
    A bíblia diz que haverá falsos profetas, abram os olhos.... Infelizmente Lutero dividiu a igreja com heresia e hj temos tantas comunidades que não condiz com a bíblia.
  • Laurence Benatti 06/12/2024
    As pessoas são livres e frequentam a igreja que lhes faz bem. O resto é conversa para boi dormir. Há somente um Deus. Se esta igreja fala de Jesus e seu evangelho com responsabilidade, tudo bem.