O influenciador Diego Friggi, de São José dos Campos, morreu na tarde deste domingo (10) vítima de uma embolia pulmonar. Com 668 mil seguidores no Instagram, o jovem era conhecido nas redes sociais, com o sorteio de prêmios, como carros luxo. Ele deixa um filho pequeno.
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Horas antes da morte, por meio de stories, o influenciador fez críticas à falta de vagas na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). De acordo com a família, Diego estava há dois dias no Pronto Atendimento da Unimed, esperando uma vaga na UTI.
"Estou há dois dias aguardando uma vaga 'SUS' de leito UTI e até agora nada. Cadê a saúde de nossa cidade?", postou a conta de Diego, marcando o perfil do prefeito de São José, Anderson Farias (PSD). "Eleição já foi, agora 'bora' trabalhar?", completou a mensagem.
Em uma postagem, antes da morte, a família pedia orações para a recuperação do influenciador.
"Fala pessoal, como vocês estão acompanhando, o Diego estava tratando em casa de uma pneumonia. Porém, não obteve melhora e foi novamente para o hospital. Ontem (8), foi diagnosticado com uma embolia pulmonar e segue internado e aguardando para ser transferido para uma UTI. Provavelmente ele vai ficar sem celular por alguns dias, e não temos previsão de alta. Assim que tivermos qualquer novidade informaremos vocês nos stories. Orem pelo Diego, att. Bruna Martins", dizia a mensagem, assinada pela companheira de Diego e postada há um dia.
Prefeitura.
Por meio de nota, a Prefeitura de São José dos Campos lamentou a morte do influencer e afirmou que o hospital particular era responsável pelo atendimento. Veja a íntegra da nota:
"A Prefeitura de São José dos Campos lamenta a morte do paciente Diego Friggi e se solidariza com a família neste momento de dor.
É importante esclarecer: o paciente tinha convênio médico particular e estava internado no Hospital Unimed, que deveria ser responsável por todo o seu tratamento.
De acordo com a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), a Lei 9.655/98, em seu artigo 35-C da Lei dos Planos de Saúde, "prevê a obrigatoriedade da cobertura do atendimento nos casos de emergência, que implicarem em risco imediato de vida ou de lesões irreparáveis para o paciente, caracterizado em declaração médica", mesmo no período de carência, independentemente da vaga SUS existente ou não.
Ou seja, independente do plano do paciente ter carência ou não, o hospital particular tinha a responsabilidade de cuidar da vida do paciente".
NOTA DA UNIMED:
“A Unimed São José dos Campos informa que o paciente Sr. D.G.F recebeu toda a assistência médica e hospitalar necessária, com aplicação de protocolos de atendimento adequados pela equipe médica e multiprofissional.
Esclarecemos, ainda, que a busca por vaga para transferência ao Sistema Único de Saúde (SUS) foi realizada devido a questões administrativas, sem causar qualquer prejuízo ao atendimento prestado ao paciente.
Reafirmamos nosso compromisso com a segurança e qualidade dos serviços oferecidos aos nossos clientes, cumprindo rigorosamente todos os critérios regulatórios previstos pela legislação, especialmente no que se refere aos atendimentos de urgência e emergência.
Nos solidarizamos com a família do paciente e permanecemos à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos adicionais, sempre respeitando a privacidade dos dados pessoais."