Eleito prefeito de Taubaté nesse domingo (27), Sérgio Victor (Novo) terá como um de seus principais desafios obter maioria na Câmara para conseguir aprovar projetos.
Dos 19 vereadores eleitos para a próxima legislatura, apenas três são de partidos da coligação do ex-deputado estadual: Ariel Katz (PDT), Neneca (PDT) e Nicola Neto (Novo).
Além deles, Alberto Barreto (PRD) também apoiou Sérgio desde o início da campanha, apesar de o partido dele, o PRD, ter apoiado Marcia do PL (PL) no primeiro turno e Ortiz Junior (Republicanos) no segundo turno. Já Dentinho (PP), que é do partido do prefeito José Saud (PP), apoiou Sérgio no segundo turno.
Ou seja, dos 19 vereadores eleitos para a próxima legislatura, apenas cinco apoiavam a candidatura de Sérgio nessa reta final.
Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp
Por outro lado, 10 dos vereadores eleitos apoiavam Ortiz no segundo turno: Vivi da Rádio (Republicanos), Edson Oliveira (PSD), Jessé Silva (Podemos), Richardson da Padaria (União), Nunes Coelho (Republicanos) e Boanerge dos Santos (União), desde o primeiro turno; e Diego Fonseca (PL), Moises Pirulito (PL), Bobi (PRD) e Douglas Carbonne (Solidariedade) passaram a apoiar o ex-prefeito no segundo turno.
Os outros quatro vereadores eleitos - Zelinda Pastora (PRD), Talita Cadeirante (PSB), Isaac do Carmo (PT) e Bilili de Angelis (PP) - não declararam voto no segundo turno, embora o partido de Zelinda tenha anunciado apoio a Ortiz.
Bancadas.
A partir de 2025, as 19 cadeiras serão ocupadas por 12 partidos. O PRD terá a maior bancada, com três vereadores.
Outros cinco partidos elegeram dois vereadores cada: Republicanos, União Brasil, PDT, PL e PP. Já PSD, Podemos, Novo, Solidariedade, PSB e PT terão um parlamentar cada.
Comentários
1 Comentários
-
Alexandre 28/10/2024É uma renovação importante em Taubaté, que precisa de novos políticos e ninguém gosta de pagar o preço da formação, o tempo, querem políticos novos e prontos. Agora, a governabilidade será o grande desafio de Sérgio Victor, que tende a lidar com um legislativo do chamado Centrão, ainda assim não forma maioria. A abstenção, percentualmente mais alta que em São José (75 mil votos), reflete a falta de proposta dos partidos políticos em nível nacional.