A Polícia Militar está em alerta após a suspeita de que a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) pode deflagrar novos ataques em São Paulo. A informação, inicialmente divulgada pela 'Folha de S. Paulo' e confirmada pela reportagem, indica que o reforço nas medidas de segurança foi ordenado pelo Comandante Geral da Polícia Militar, coronel Cássio Araújo de Freitas. A decisão veio após o ataque a uma base policial no Guarujá, no litoral sul de São Paulo, nesta segunda-feira (14).

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No Vale, fontes da PM confirmaram que há um estado de sobreaviso quanto a possíveis ações do crime organizado. Entre as medidas adotadas estão bloqueios de vias, barreiras e operações de presença, todas focadas no enfrentamento ao crime organizado.

Em uma mensagem interna, o comandante-geral destacou a possibilidade de uma mobilização orquestrada pela facção criminosa, com potencial de se espalhar para outras regiões, especialmente a Grande São Paulo. "A suspeita de mobilização da OrCrim [organização criminosa] tomou proporções rapidamente, com riscos de expansão para outras áreas", afirmou no comunicado.

Apesar das suspeitas, fontes do governo estadual afirmam que não há uma ordem direta da liderança do PCC para esses ataques. No entanto, a interceptação de mensagens entre criminosos motivou a decisão de colocar a PM em sobreaviso como medida preventiva.

O sobreaviso decretado é de nível 2 (S2), o que significa que os policiais militares podem estar de folga, mas precisam estar prontos para retomar suas funções a qualquer momento. Em situações normais, a PM opera no nível S1, e o nível S3 é acionado quando há necessidade de aquartelamento total.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) ainda não se pronunciou oficialmente sobre as medidas de reforço e o estado de alerta.