Dos 21 vereadores eleitos em São José dos Campos nesse domingo (6), seis não estão na Câmara atualmente e serão caras novas no Legislativo a partir de 2025.
As novidades para a próxima legislatura são (por ordem do número de votos): Carlos Abranches (Cidadania), Claudio Apolinário (PSD), Anderson Senna (PL), Sidney Campos (PSDB), Sérgio Camargo (PL) e Gilson Campos (PRD).
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Desses, apenas Sérgio Camargo já havia sido vereador anteriormente. E Gilson Campos teve uma rápida passagem pela Câmara, em 2017, como suplente.
Carlos Abranches.
Jornalista, psicanalista e empresário, Carlos Abranches tem 60 anos. É um rosto conhecido na região desde a década de 1990 pela atuação como apresentador de telejornais e de programas de entrevistas na Rede Vanguarda e na TV Band Vale.
Foi eleito vereador pelo Cidadania com 5.852 votos. Antes, em 2022, pelo mesmo partido, havia sido candidato a deputado estadual.
Na Câmara, pretende focar em áreas como educação, cultura e meio ambiente. Na educação, por exemplo, defende a atuação de psicopedagogos nas escolas. "A educação é uma pauta minha. Sobretudo a educação inclusiva", disse. "Outra pauta é a cultura. Quero propor coisas voltadas para toda a cidade. Também tenho proposta de fiscalizar intensamente o meio ambiente em São José dos Campos".
Claudio Apolinário.
Empresário e pastor na igreja Bíblica Vida, Claudio Apolinário tem 50 anos. Nessa eleição, pelo PSD, foi eleito com 4.926 votos.
Já havia disputado anteriormente outras duas eleições: em 2006, pelo PDT, a deputado federal; e em 2022, já pelo PSD, a deputado estadual.
Claudio não conversou com a reportagem nessa segunda-feira (7). Nas redes sociais, o vereador eleito costuma fazer postagens ligadas à pauta de costumes.
Anderson Senna.
Graduado em tecnologia da informação e pós-graduado em gerência de cidades, Anderson Senna tem 43 anos. Atuou nos últimos cinco anos como assessor parlamentar da deputada estadual Leticia Aguir (PP), na Assembleia Legislativa.
Em 2020, Senna foi candidato a prefeito de São José pelo PSL, partido que depois se uniu ao DEM e deu origem ao União Brasil. Na ocasião, teve 15.116 votos e ficou em quinto lugar, com 4,3% dos votos válidos. Agora, para vereador, foi eleito pelo PL com 4.222 votos.
Na Câmara, terá como prioridades as áreas de segurança, educação e saúde. "Na área da segurança, a minha prioridade é o fortalecimento da Guarda Municipal. Com a Polícia Militar, quero fortalecer o programa Vizinhança Solidária. Na área da educação, defendo a criação de uma escola cívico-militar em cada região. Defendo também a Casa do Autista, é uma pauta que a gente vive muito. E precisamos abrir a caixa-preta da saúde, fiscalizar todos os contratos".
Sidney Campos.
Administrador de empresas, Sidney Campos tem 39 anos. É vice-presidente do Comus (Conselho Municipal de Saúde) e presidente da associação de moradores do Jardim das Indústrias.
Foi eleito vereador pelo PSDB com 3.971 votos. Antes, já havia concorrido à Câmara pelo mesmo partido, em 2016 e 2020.
Na Câmara, pretende focar em áreas como saúde e segurança pública. "Principalmente a saúde, que está precisando muito".
Sérgio Camargo.
Empresário, Sérgio Camargo tem 58 anos. Disputou esse ano a quinta eleição consecutiva para vereador. Foi eleito pela primeira vez em 2016, e atuou na Câmara de 2017 a 2020, pelo PSDB.
Voltará à Câmara em 2025 pelo PL, após ser eleito com 3.465 votos.
No retorno ao Legislativo, terá como prioridades áreas como saúde e assistência social. "Temos um público bastante variado, mas as áreas de saúde e assistência social são prioritárias. A assistência social ficou aquém nos últimos quatro anos. E tenho um eleitorado muito ligado à igreja, à defesa da vida, contra o aborto".
Gilson Campos.
Gestor de marketing, Gilson Campos tem 43 anos. Atua há mais de 30 anos como vicentino.
Disputou três eleições consecutivas para vereador. Nas duas primeiras, em 2016 e 2020, pelo PL, ficou como suplente - chegou a atuar um mês na Câmara, em 2017. Agora, foi eleito pelo PRD, com 3.347 votos.
Na Câmara, terá como prioridade a área social. "Entendo que a política é o melhor meio de exercer a caridade. Mas também não tenho uma área [de atuação] específica, vou onde me chamarem".