BASQUETE

'A equipe foi encaixando', diz técnico do São José Basket

Por Marcos Eduardo Carvalho | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Léo Lenzi/Agência NTZ

O técnico Régis Marrelli assumiu o comando do Farma Conde São José Basket em junho deste ano, 11 anos após uma conturbada saída da equipe, a três dias da estreia do NBB (Novo Basquete Brasil). E treinador bicampeão paulista, em 2010 e 2012, responsável pelos melhores momentos do time, voltou e já está nas finais do Campeonato Paulista de 2024.

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Desta maneira, um trabalho previsto para ser a longo prazo, começa a colher frutos em quatro meses. E o próprio Marrelli confessa que não esperava um resultado tão rápido. “Na verdade, não. Quando a gente começa um trabalho, acha que vai ser a médio e longo prazo. Tivemos problemas de contusão, mas a equipe foi encaixando, se entendendo. Defensivamente está muito bem, em um momento legal e isso é importante”, afirmou o treinador em entrevista ao OVALE nesta quarta-feira (2).

O São José venceu os dois jogos do São Paulo, nas semifinais, fazendo 64 a 58 no jogo 2, na Capital, na noite de terça-feira. Agora, espera por Paulistano ou Franca, que se enfrentam nesta quinta (3), no terceiro jogo.

“Eu gostaria muito que fosse o Paulistano, por causa da distância. Os dois são grandes times, mas por jogar primeiro jogo do NBB no dia 12, a distância é muito grande, por causa do desgaste de viagem. Até acho que Franca é favorita, mas o jogo é jogado e vamos vem o que vai acontecer. Vamos nos preparar”, disse.

Descanso

O fato é que, independentemente do adversário, como terminou a série em dois jogos, terá mais tempo de descanso até as finais, que devem começar na segunda-feira (7). E Marrelli destacou a importância deste tempo a mais.

“Espero que sim (o tempo a mais ajude), na teoria sim. Estamos cansados, o Buiu jogou os dois primeiros jogos com febre, todo mundo gripado, todo mundo mal, inclusive eu e é importante se recuperar”, afirmou o treinador joseense.

Outro ponto importante e que serve de alerta é o excesso de faltas cometidas individualmente. Por exemplo, no jogo em São Paulo, Douglas dos Santos e Leal cometeram quatro faltas ainda primeiro tempo e ficaram a maior parte do tempo fora do jogo. E isso também já é alvo de conversa entre treinador e atletas.

“Tem sido bastante conversado depois do primeiro jogo. Leal e Douglas ficaram com faltas, fora do jogo, muito tempo. Temos um banco muito jovem ainda e ontem acabou de novo com o Douglas, mas faz parte. A gente sabe que na hora, na quadra, é difícil. O Douglas é um cara intenso e é difícil chegar para um cara intenso ser menos intenso”, explicou o técnico do São José.

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