Duas mulheres seguem desaparecidas no mar após uma embarcação naufragar em São Vicente, o litoral sul de São Paulo. Elas foram identificadas como Beatriz Tavares da Silva Faria, de 27 anos, e Aline Tamara Moreira de Amorim, de 37 anos.
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O caso ocorreu, na noite de domingo (29), na região conhecida como Garganta do Diabo. As vítimas estavam em uma festa dentro de uma lancha, mas sofreram o acidente durante o transporte de volta à terra em um barco menor. A embarcação tinha sete pessoas a bordo e afundou. Cinco vítimas foram resgatadas, sendo três mulheres e dois homens.
O tenente PM do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) Pedro Felipe Pedroza informou que cinco embarcações realizam as buscas pelas duas mulheres desaparecidas na baía de São Vicente e um pouco na região do mar adentro. Ao todo, são duas embarcações do Corpo de Bombeiros, duas do policiamento ambiental e uma da Marinha do Brasil.
Aline Tamara Moreira de Amorim, de 37 anos, mora em São Paulo. Ela tem um filho de 17 anos, que está em São Vicente acompanhando as buscas junto com os tios.
A outra desaparecia foi identificada como Beatriz Tavares da Silva Faria, de 27 anos. Ela também é da capital paulista.
O caso
A embarcação com sete pessoas a bordo naufragou na noite do último domingo (29). O Corpo de Bombeiros foi acionado por moradores para atender a ocorrência e enviou três viaturas para ajudar nas buscas. Além da corporação, a Marinha do Brasil enviou uma embarcação para auxiliar na ocorrência.
Aline e Beatriz desapareceram. Cinco pessoas foram resgatadas. Uma delas negou atendimento médico, enquanto quatro foram levadas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) até o Pronto-Socorro Central de São Vicente para avaliação médica.
Em nota, a Marinha do Brasil afirmou que um inquérito administrativo foi instaurado para investigar as possíveis causas e responsabilidades pelo acidente. "Cabe ressaltar que não houve registro de poluição hídrica resultante do afundamento da embarcação", complementou.
A 'Garganta do Diabo', região onde ocorreu o acidente, fica entre a Ilha Porchat e o Parque Estadual Xixová-Japuí, em São Vicente. Ela atrai surfistas por conta das ondulações, mas esconde vários perigos devido às fortes correntezas que atingem o local.
Segundo historiadores, existe uma crença popular de que o local serviu de passagem para as caravelas de Martim Afonso na fundação da Vila de São Vicente.
*Com informações do site: G1