O assassino de Edson Petronilo Machado da Silva, 52 anos, que foi achado morto no sofá de seu apartamento, na zona oeste de São José dos Campos, usou o carro da vítima para fugir do local do crime.
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Ele foi morto provavelmente por estrangulamento, de acordo com a investigação, entre a noite de domingo (15) e a madrugada de segunda-feira (16). O corpo foi encontrado por um homem com que ele dividia o apartamento, no final da tarde de terça-feira (17). O cadáver já estava em processo de decomposição.
Ainda segundo as informações preliminares da investigação, o criminoso teria usado cabos do tipo de computador para matar a vítima, que era homossexual. A polícia investiga a motivação do crime.
Os investigadores acreditam que Edson tenha entrado no condomínio em que morava com o assassino em seu carro. O local conta com câmeras de leitura facial e os veículos dos moradores são cadastrados.
Para fugir após matar Edson, que era professor, o criminoso usou o carro da vítima para escapar sem ser reconhecido, em razão de não ter sido cadastrado na entrada do condomínio.
Edson foi achado morto no sofá de seu apartamento. Ele estava coberto por um cobertor e com tronco, braços, mãos e cabeça amarrados com fios de eletrodomésticos. O caso é investigado como latrocínio (roubo seguido de morte). Foram levados o celular, o cachorro e o carro (Citroen vermelho) da vítima, além de documentos pessoais.
Edson morava em um apartamento em um edifício residencial na Rua Piabas, no Aquarius. Os policiais militares que atenderam a ocorrência relataram que foram acionados via Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) para um possível encontro de cadáver e conversaram com o homem, que explicou que havia retornado ao apartamento no dia anterior, por volta das 17h30, e encontrado Edson no sofá, com um cobertor sobre o corpo.
Para não incomodá-lo, ele foi para seu quarto descansar. Na manhã do dia 17, ao sair para o trabalho, ele observou que Edson ainda estava na mesma posição. O mesmo aconteceu quando ele voltou do trabalho. Foi quando pediu ajuda de um vizinho e constatou que o professor estava sem vida. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), a Polícia Militar e a perícia foram acionados.
No local, a vítima foi encontrada deitada no sofá, coberta por um cobertor. Ao ser descoberta, verificou-se que Edson estava de bruços, com o tronco, braços, mãos e cabeça amarrados com fios e cabos de aparelhos eletrodomésticos. Não foram identificados sinais evidentes de violência que pudessem indicar a causa exata da morte, apontada como provável asfixia mecânica após os primeiros trabalhos da investigação.
O prédio conta com um sistema de câmeras de segurança que cobre as entradas, saídas e o hall dos elevadores, além de um sistema de reconhecimento facial para controle de acesso e acionamento dos elevadores.
A testemunha prestou depoimento detalhado, gravado em áudio e vídeo. Com base nas evidências preliminares, o delegado responsável determinou que o caso fosse tratado como latrocínio (roubo seguido de morte).
A Polícia Civil procura o assassino do professor, que fugiu do condomínio levando o carro da vítima. Uma das hipóteses é que o criminoso possa ser um garoto de programa ou que tenha se passado por um para atacar a vítima. Nenhuma hipótese está descartada.
Entre as providências tomadas estão o registro do boletim de ocorrência, a oitiva das testemunhas, o acionamento do IC para exame perinecroscópico, a remoção do corpo ao IML (Instituto Médico Legal) após liberação pericial e a solicitação de exames necroscópico e toxicológico para determinar a causa da morte. As investigações seguem em andamento.
Comentários
1 Comentários
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Rosangela Oliveira 19/09/2024Trabalhei com o professor Edson por anos. Ele não era homossexual,tinha muitas namoradas,inclusive está última que ele falava tinha 25 anos,uma professora. Ele sempre relatou as histórias das namoradas.