CRIME NO AQUÁRIUS

Professor Edson foi morto por asfixia em área nobre de São José

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Caso aconteceu em condomínio de São José
Caso aconteceu em condomínio de São José

Quem matou Edson Petronilo Machado da Silva?
O professor de 52 anos foi achado morto em um apartamento no Jardim Aquarius, na zona oeste de São José dos Campos, área nobre da cidade. O caso foi registrado como latrocínio (roubo seguido de morte) e é investigado pela Polícia Civil.

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A investigação suspeita que Edson tenha sido morto na madrugada de domingo para segunda-feira, no apartamento 63 de um edifício na rua Piabas, por asfixia. O professor foi achado morto no sofá de seu apartamento, coberto por um cobertor e com tronco, braços, mãos e cabeça amarrados com fios de eletrodomésticos.
Foram levados o celular, o cachorro e o carro (Citroen vermelho) da vítima, além de documentos pessoais.

Ele foi achado morto por volta de 17h40 desta terça-feira (17), pelo homem de 43 anos com quem dividia o apartamento.

Os policiais militares que atenderam a ocorrência relataram que foram acionados via Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) para um possível encontro de cadáver e conversaram com o homem, que explicou que havia retornado ao apartamento no dia anterior, por volta das 17h30, e encontrado Edson no sofá, com um cobertor sobre o corpo.

Para não incomodá-lo, foi para seu quarto descansar. Na manhã do dia 17, ao sair para o trabalho, ele observou que Edson ainda estava na mesma posição. No entanto, ao retornar às 17h40, percebeu que Edson não se movia e, com a ajuda de vizinhos, constatou que ele estava sem vida. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), a Polícia Militar e a perícia foram acionados.

No local, a vítima foi encontrada deitada no sofá, coberta por um cobertor. Ao ser descoberta, verificou-se que Edson estava de bruços, com o tronco, braços, mãos e cabeça amarrados com fios e cabos de aparelhos eletrodomésticos. Não foram identificados sinais evidentes de violência que pudessem indicar a causa exata da morte.

O prédio conta com um sistema de câmeras de segurança que cobre as entradas, saídas e o hall dos elevadores, além de um sistema de reconhecimento facial para controle de acesso e acionamento dos elevadores.

A testemunha prestou depoimento detalhado, gravado em áudio e vídeo. Com base nas evidências preliminares, o delegado responsável determinou que o caso fosse tratado como latrocínio (roubo seguido de morte).

Entre as providências tomadas estão o registro do boletim de ocorrência, a oitiva das testemunhas, o acionamento do IC para exame perinecroscópico, a remoção do corpo ao IML (Instituto Médico Legal) após liberação pericial e a solicitação de exames necroscópico e toxicológico para determinar a causa da morte. As investigações seguem em andamento.

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