QUER JUSTIÇA

'Peguem esse monstro', diz mãe da jovem universitária encontrada

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
 Ianca Victoria estava no 1° ano de farmácia e trabalhava em uma loja de roupas
Ianca Victoria estava no 1° ano de farmácia e trabalhava em uma loja de roupas

"Quero que peguem esse monstro porque não pode nem chamar isso de pessoa”.

O desabafo é de Rosa Aparecida de Oliveira Azevedo, mãe da estudante Ianca Victoria de Oliveira Silva, de 19 anos, que foi encontrada morta em uma área de mata em Registro (SP), na última quinta-feira (12).

Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp

“Quem faz isso com uma menina nova, cheia de sonhos, cheia de vida pela frente? Quero que peguem ele e que pague por isso, pelo que fez", disse a mãe ao portal G1.

Rosa pede que o criminoso seja identificado e preso. A estudante de farmácia desapareceu após ligar para o namorado pedindo socorro logo depois de ter saído da faculdade. Ianca foi encontrada morta em uma área de mata em Registro (SP).

Ela foi vista pela última vez por amigos no Centro Universitário do Vale do Ribeira, na noite de quarta-feira (11). A instituição de ensino fica perto de onde o corpo foi encontrado por uma moradora da cidade, na manhã de quinta-feira (12). O caso é investigado como homicídio pela Polícia Civil.

"Se queriam roubar, tenho certeza que ela entregou tudo, ela ia entregar porque não ia brincar com a vida dela", disse a mãe da estudante. Ela contou que o laudo inicial constatou que a jovem morreu por asfixia mecânica [estrangulada]. No entanto, a causa ainda está sendo investigada pela polícia.

Rosa contou o namorado da filha foi até a casa dela para avisar que recebeu uma ligação da jovem pedindo socorro às 22h05 da última quarta-feira (11). "Pedindo socorro e falando com alguém para sair de perto dela, sair dali", disse a mãe.

Ela resolveu ir até a delegacia registrar boletim de ocorrência, mas não conseguiu registrá-lo, pois um flagrante estava sendo apresentado e foi orientada a retornar pela manhã de quinta-feira (12). "Recebi a notícia na delegacia praticamente".

Quando estava deixando a delegacia, os agentes chamaram o marido dela em uma sala. "Eu já sabia que tinha acontecido alguma coisa com ela, eles quiseram dar notícia para ele primeiro para ele falar pra mim", afirmou Rosa.

De acordo com a mãe, a vítima esperava o ônibus na porta da faculdade. "Não sei o que aconteceu, se ela saiu da frente da faculdade, se por algum motivo ela saiu de perto do pessoal que fica esperando no ponto. Estou sem saber de nada também".

A jovem, que estava no 1° ano de farmácia e estudava à noite, trabalhava durante o dia em uma loja de roupas no shopping da cidade. "Ela tinha o sonho de se formar, de crescer na vida, era muito estudiosa, muito batalhadora, corria atrás de tudo que queria”, afirmou a mãe.

Comentários

Comentários