BRUTALIDADE

Madrasta e filho são presos após desaparecida ser achada morta

Por Cíntia Caires | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 3 min
Reprodução / Gabriel Rezende
Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), MG
Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), MG

Uma mulher, foi concretada em uma cisterna. Se trata de Magna Laurinda Ferreira Pimentel, de 42 anos, que antes foi esfaqueada e golpeada na cabeça. Magna estava desaparecida desde a última sexta-feira (23), e o corpo dela foi encontrado dentro de uma cisterna na tarde desta terça-feira (27). O caso aconteceu em Belo Horizonte, Minas Gerais.

Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp.

O Corpo de Bombeiros precisou usar um cabo de aço para retirar o corpo do buraco de aproximadamente oito metros. A madrasta e quatro filhos dela (dois homens e duas mulheres) foram conduzidos ao Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) na tarde desta terça-feira (27), após o corpo da mulher ser "desenterrado".

Um dos filhos da madrasta de Magna teria confessado o crime. Ele alegou à polícia que Magna chegou até a casa de sua mãe, em Venda Nova, nervosa. Ele não teria gostado da atitude da mulher com a mãe e, por isso, a matou. A Polícia Civil investiga os crimes de homicídio e ocultação de cadáver. Os outros três conduzidos alegaram que não participaram do crime.

Conforme a fonte, Magna tinha a suspeita de que a madrasta e os filhos dela se beneficiavam da aposentadoria do homem — que tem demência. Eles já teriam desviado R$ 40 mil e apostado R$ 9 mil no jogo do Tigrinho. Os policiais estiveram na casa do pai da vítima e desconfiaram da atitude dos parentes após o sumiço de Magna.

Na primeira visita, os policiais perceberam que a cisterna não estava coberta. Três dias depois, voltaram e notaram que o local estava cimentado. A família justificou que havia usado um resto de cimento que sobrara de uma obra realizada no banheiro. No entanto, os investigadores constataram que não havia sinal de obra no banheiro e desconsideraram essa justificativa. Diante da situação, a cisterna foi aberta e o corpo foi localizado em Venda Nova.

O caso.

No dia do desaparecimento, na última sexta-feira (23 de agosto), a profissional de recursos humanos Magna Laurinda deixou a filha de 3 anos na escola. Depois, foi até a casa do pai no bairro Candelária. Após deixar a residência dos familiares, ela não apareceu para buscar a criança.

Na última segunda-feira (26), três dias após o desaparecimento, O TEMPO conversou com o marido de Magna e pai da filha do casal. Tiago Alves contou que a mulher estava trabalhando de casa e, após levar a criança para a aula, passou na casa do pai depois de ser informada de que ele estava com dor de cabeça.

“Até 15h40 eu conversei com ela normalmente no WhatsApp, mas às 16h30 ela ficou offline no aplicativo e não deu mais sinal. Ninguém sabe se ela iria embora a pé, de ônibus ou de aplicativo. Magna nunca tinha desaparecido assim, até porque temos a nossa filha, que ela teria que buscar na aula às 17h", lembrou o companheiro da mulher. Segundo o companheiro, a criança não para de perguntar pela mãe. "Fica perguntando por ela, pergunta o tempo todo quando a mamãe vai chegar", lamenta o pai da menina.

Com informações do site: O Tempo

 

 

 

 

Comentários

Comentários