INVESTIGAÇÃO

Antes da morte do filho, mãe sentiu presságio: 'o coração pesado'

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução/ Alice Brito/ O Tempo
A auxiliar de cozinha Andresa Gerônimo, de 36 anos
A auxiliar de cozinha Andresa Gerônimo, de 36 anos

"Eu estava com um peso no coração".

A última vez em que viu o filho, a auxiliar de cozinha Andresa Gerônimo, de 36 anos, pressentiu que algo terrível aconteceria. Horas depois, ela foi informada que o adolescente de 17 anos, a quem sempre chamou de "Leozinho", havia sido morto a facadas na madrugada desta segunda-feira (19). Há suspeita que ele tenha sido morto por engano ou que tenha sido morto em razão de uma desavença ocorrida em um baile funk.

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O filho de Andresa foi morto com seis facadas na praça do Cardoso, em Belo Horizonte. A mãe, porém, acredita que o menino tenha sido vítima de vingança.

“Ele recebeu muitas facadas. Há cerca de dois meses, num baile, ele tomou uma latada na cabeça e, para se defender, ele deu uma garrafada. O cara que tomou a garrafada teria falado: ‘você me feriu, e cobra não fere cobra’. Dizem que meu filho estava sentado na praça, quando o cara chegou e perguntou se meu filho se lembrava da garrafada. Dizem que meu filho falou que não, mas, mesmo assim, recebeu as facadas. Depois disso, o celular dele sumiu. Nós não sabemos de mais nada”, disse a Andresa, ao jornal 'O Tempo'. A mãe lembra dos últimos momentos em que esteve com o filho.

“Na hora que ele saiu de casa, me deu tchau e pediu benção. Dei a benção, mas quem estava aqui viu que eu disse para ele ir com Deus, mas eu estava com um peso no coração. Eu disse pra ele não sair porque meu olho estava pulsando a semana inteira e, quando isso acontece, é choro. Na hora que disse, ele me pediu para parar de palhaçada e foi. Sem saber de nada, conversei com Deus e pedi força, parece que eu estava pressentindo, agora o que fica é a dor da saudade” relembrou.

*Com informações do site O Tempo

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