Em conferência com investidores e jornalistas na manhã desta quinta-feira (8), o presidente e CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto, disse estar “animado” com a possibilidade de vender aviões para companhias aéreas que operam no Brasil, como Latam e GOL.
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A maior parte das vendas da Embraer é para atender companhias que operam no exterior, com exceção da Azul Linhas Aéreas, que voa com aeronaves da fabricante brasileira no Brasil, tendo anunciado a compra de novos aviões recentemente.
Na quarta (7), o chefe da operação brasileira da Latam, Jerome Cadier, disse que a empresa está analisando opções para ampliar sua frota com aeronaves menores, incluindo os jatos E2 da Embraer e os A220 da Airbus, que disputam o fornecimento.
Em 26 de julho, durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Embraer, o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Aloizio Mercadante, disse que tanto a Latam quanto a Gol estavam em negociações avançadas para adicionar aeronaves da Embraer às suas frotas.
“Estamos em contato com diversos clientes a respeito das oportunidades para o E2 e posso dizer que temos oportunidade de aumentar a presença do E2 no Brasil. Temos confiança de que os E-Jets são apropriados para o mercado brasileiro”, disse Gomes Neto.
Sem citar as empresas com as quais a Embraer está negociando, o executivo disse que os jatos comerciais da Embraer estão “competindo nos grandes mercados” e garantiu que as aeronaves são “mais eficientes e com menores custos de operação e manutenção” do que os concorrentes.
“Ele é na medida para mercados como o Brasil, pode ver as operações da Azul e de companhias em outros países. Avião muito competitivo e na medida para melhorar a conectividade de médio e pequeno porte que o Brasil está buscando. Estamos animados com as possibilidades, não há nada de concreto ainda, mas vamos aguardar a evolução dos processos”, afirmou Gomes Neto.
Comentários
1 Comentários
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Dalmo Santos Lima 08/08/2024É lamentavel e uma vergonha que os avioes Embraer sejam tao pouco utilizados no Brasil. Boa parte desta culpa recai no no Congresso. Basta perguntar ao CEO da Azul e ele saberá a resposta na ponta da lingua!