"Com certeza é ela mesma".
Dita pela irmã a OVALE, a frase deixa clara a convicção da família: o corpo encontrado na zona sul de São José dos Campos, na manhã nesta segunda-feira (5), é mesmo de Laura de Fátima Oliveira Romeiro, 53 anos, desaparecida há uma semana e que comoveu a cidade. Apesar do avançado estado de decomposição, que dificultou a identificação, as roupas e objetos encontrados junto ao corpo eram de Laura. Exames vão confirmar a identidade.
Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp.
A Polícia Civil investiga o caso. Familiares de Laura foram chamados até o IML (Instituto Médico Legal) de São José e identificaram as roupas. As más condições do corpo impediram o reconhecimento visual, que será feito por exames. OVALE apurou que a polícia vai tentar reconhecer a identidade da vítima pelas digitais, mas se não for possível, será feito um exame de DNA.
"Os pertencentes são todos dela, a chave, as roupas, não tem como não ser. Eles gostam de ter muita certeza, mandaram os exames para São Paulo. Vão fazer os exames das digitais, com o RG, e se não der para ter certeza, vão fazer os exames com os irmãos. Mas, com certeza, é ela mesma", disse Luzia, irmã de Laura.
Os parentes destacaram que Laura era "boazinha" e religiosa, muito amada pela família, que estava empenhada dia e noite nas buscas por ela. Segundo familiares, Laura sofria de depressão havia 30 anos e estava em crise, sem os remédios. Ela foi vista pela última vez na tarde de 29 de julho, perto do Mercadinho Oliveira, no Conjunto Elmano Ferreira Veloso, na região sul de São José. A família não acredita em suicídio.
O corpo.
Segundo a Secretaria de Proteção ao Cidadão de São José, o GTAM (Grupo Tático com Moto), unidade especializada da GCM (Guarda Civil Municipal), foi quem encontrou o cadáver feminino em decomposição em um matagal no Conjunto Papa João Paulo 2º, na zona sul. O corpo foi encaminhado ao IML.
A mulher não tinha identificação, mas aparentava ter aproximadamente 50 anos. Ela estava bem arrumada e de cabelo castanho claro. Havia ferimentos na face e no pescoço dela, mas sem indicativos de que sejam sinais de violência. A polícia trabalha com a possibilidade de que tenha havido ferimento por algum animal.
