O governo federal anunciou que as autorizações para exportação de produtos de defesa brasileiros, feitas de janeiro a julho deste ano, já superaram todo o ano de 2023.
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Ao todo, as operações somam R$ 8,4 bilhões, enquanto em todo o ano de 2023 o valor foi de cerca de R$ 8,3 bilhões na cotação atual do dólar. Esse é o segundo melhor resultado na série histórica, que começou a ser contabilizada em 2013.
De acordo com a Seprod (Secretaria de Produtos de Defesa), órgão da Defesa responsável por promover os produtos nacionais, os itens mais exportados são componentes e também as aeronaves C-390 Millennium e A-29 Super Tucano, ambas fabricadas pela Embraer.
Somente neste ano elas responderam por mais de R$ 2,86 bilhões do montante total. Os principais importadores são EUA, Dinamarca, Hungria e Portugal.
Heraldo Luiz, secretário da Seprod, disse que os números indicam desenvolvimento econômico, aumento da competitividade e fortalecimento da BID (Base Industrial de Defesa).
Já Roberto Gallo, presidente da Abimde (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança), atribui o sucesso a uma ação estratégica conjunta de cerca de uma década.
“Ele vem de uma construção, de uma visão estratégica de longo prazo do Ministério da Defesa, das Forças Armadas, por meio da Seprod, coordenando as atividades para chegar a esse êxito”, afirmou.
A Base Industrial de Defesa é composta por um conjunto de empresas estatais e privadas, envolvidas em várias etapas, como pesquisa, desenvolvimento, produção, distribuição e manutenção de produtos estratégicos de defesa. Esses produtos, que podem ser bens ou serviços, desempenham um papel fundamental na realização dos objetivos de segurança e defesa do país.
