CONFUSÃO

Prefeitura diz que fiscaliza área de prostíbulo; vizinhos negam

Por Leandro Vaz | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Da redação
Reprodução
Placas foram colocadas nas portas de casa
Placas foram colocadas nas portas de casa

Após mais uma denúncia de vizinhos com a presença de um prostíbulo no Jardim Portugal, região sul de São José dos Campos, a história ganhou repercussão nas redes sociais. Pelos comentários em postagem de OVALE no Instagram, diversos seguidores defenderam o ‘trabalho’ das jovens que frequentam o local. “Mas se elas estão pagando aluguel certinho, qual o incomodo dos vizinhos?”, questionou um seguidor. “Quem mora aqui sabe exatamente o que é morar na vizinhança. Há movimento na rua nas madrugadas, tem gente que usa a praça para consumir drogas enquanto esperam para entrar, sem falar que muitos ficam vagando pelas ruas”, disse um morador.

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Uma operação da Polícia Civil no último dia 20 de junho levou para o 7º Distrito Policial várias garotas que estavam no local, e dois clientes. Havia denúncia de tráfico de drogas no local.

Preocupados com presença constante de estranhos nas portas e portões de suas casas, vizinhos afirmaram que já acionaram a Prefeitura de São José dos Campos. “GCM nunca é vista. E todo 153 realizado nunca foi atendido. A Polícia Militar é a única que nos atende”, disse uma moradora que preferiu não ser identificada.

Em nota, a Prefeitura afirmou que tem feito ações constantes nas proximidades da praça José Benedito Monteiro, em frente ao prostíbulo. “Desde o mês de junho a Guarda Civil Municipal vem intensificando o patrulhamento com as equipes especializadas da ROMU e GTAM na Praça José Benedito Monteiro, entretanto, nenhuma situação que configure desordem ou vandalismo foi identificada” disse a administração.

A moradora, que tem duas câmeras na entrada de casa, nega a presença da Prefeitura na área. “Jamais. Nossa guerra com a Prefeitura é a postura deles que não vem fiscalizar e a GCM nunca atende um chamado nosso”, disse a vizinha que mora no local há dois anos.

Segundo a moradora, já são mais de 100 ligações ao 153, sem posicionamento oficial.

“Essa situação específica precisa que o denunciante ligue no momento em que os fatos estão acontecendo, utilizando os telefones de emergência: 153 para a Guarda Civil ou 190 para a Polícia Militar. Sempre que possível, é importante que o denunciante permaneça no local até a chegada da viatura”, finalizou a Prefeitura.

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