SURFE FEMININO

Tati Weston-Webb e Tainá Hinckel disputam repescagem

Por | da Folhapress
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Reprodução/@timebrasil/X
A brasileira agora disputará uma repescagem para seguir viva no sonho olímpico.
A brasileira agora disputará uma repescagem para seguir viva no sonho olímpico.

Tatiana Weston-Webb não teve vida fácil neste sábado (27), durante sua estreia nas Olimpíadas. Em Teahupoo, no Taiti, a brasileira sofreu na 'bateria da morte' e acabou superada por Caitlin Simmers, menina prodígio dos Estados Unidos e grande sensação do surfe feminino mundial. A brasileira agora disputará uma repescagem para seguir viva no sonho olímpico.

Em uma das baterias mais disputadas do dia, Tati liderava até os momentos finais com 10,33, mas viu Caitlin conseguir mais um tubo nos últimos minutos, virar o duelo e avançar na primeira posição com um somatório de 12,93. Molly Picklum, da Austrália, terminou na terceira posição, com 8,44 e também vai à repescagem.

Tainá Hinckel ficou na segunda posição e também disputará a repescagem em Teahupo’o.

'Bateria da morte'

O duelo entre as três surfistas era considerado o mais difícil da primeira rodada do surfe feminino. Além de Tatiana, que recentemente teve um desempenho espetacular em Teahupoo, Caitlin Simmers é a atual líder do ranking mundial, já tendo conquistado três etapas do Circuito Mundial desta temporada: Pipeline, Bells Beach e Rio de Janeiro. Picklum também vive um ótimo momento: é a quarta do mundo, e foi campeã da disputa em Sunset, também no Havaí.

Tati fez história em Teahupoo

Apesar do revés, Tati fez história em maio deste ano no Taiti, na etapa do Mundial disputada em Teahupoo. Em um mar clássico, ela pegou uma onda perfeita, com tamanho, saindo após da chamada "baforada" - quando sai um spray de água de dentro do tubo. A onda valeu uma nota 10 perfeita e é considerada uma das melhores da história do surfe feminino competitivo.

'Proibida' por 16 anos

O evento fez parte do Circuito Mundial feminino entre 1999 e 2006, mas saiu do calendário a partir de 2007 por questões de segurança. A onda de Teahupoo - que quer dizer 'praia dos crânios quebrados' na tradução do taitiano - possui uma bancada rasa e afiada e, quando desperta, pode castigar feio até mesmo os surfistas mais experientes por lá. Elas ficaram 16 anos sem competir por lá, voltando apenas para a temporada de 2022.

Quem avançou?

Além de Caitlin, Caroline Marks (EUA), Vahine Fierro (FRA) e Tyler Wrigth (AUS) venceram suas baterias e avançaram ao terceiro round até o momento.

Yolanda Hopkind (POR), Sarah Baum (AFS), Sol Aguirre (PER), Janire Etxabarri (ESP), Anat Lelior (ISR), Sanoa Dempfle-Olin (CAN) disputarão a repescagem - além de Tatiana e Picklum.

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