TRANSPORTE COLETIVO

Com 2% de aumento real, trabalhadores descartam greve nos ônibus

Por Jesse Nascimento | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação / Claudio Vieira / PMSJC
Trabalhadores e empresas chegam a acordo e greve está descartada
Trabalhadores e empresas chegam a acordo e greve está descartada

As empresas de transporte coletivo ofereceram aumento real de 2% para a categoria e a greve de ônibus é descartada em São José dos Campos, Taubaté e Jacareí.

Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp.

Os trabalhadores das empresas do transporte público participaram de duas assembleias nesta sexta-feira (12), nas três cidades, e a maioria aprovou a proposta feita pelas empresas. O reajuste será de 5,23% no total, sendo 2% de aumento real para a categoria nos salários e benefícios.

O presidente do Sindicato dos Condutores do Vale do Paraíba, Ronaldo Costa, destacou a união da categoria e ressaltou que, além do aumento real, as cláusulas do acordo coletivo foram mantidas e os funcionários ainda terão plano odontológico gratuito.

“O aumento real foi de 2% além do índice inflacionário de 3,23%, totalizando um aumento de 5,23%. Além disso, foram mantidas cláusulas importantes, como o ticket nas férias e no afastamento, e a conquista de um convênio odontológico gratuito para toda a categoria do transporte urbano das três cidades", afirmou o sindicalista.

Apoio da população.

O presidente do sindicato disse estar grato pelo apoio recebido da população de São José dos Campos e enfatizou a importância da solidariedade com a categoria para o avanço das negociações.

Ele explicou que, antes da aprovação do aviso de greve, as negociações não estavam progredindo, mas a determinação da categoria trouxe as empresas de volta à mesa com disposição renovada para resolver o impasse.

Costa também disse que a vitória é da categoria, que não “necessitou de políticos” para conseguir aumento real. “Nenhum prefeito ou vereador das três cidades se manifestou em solidariedade à categoria. Conseguimos o que conseguimos sozinhos, graças à ajuda de Deus e à força da categoria", completou.

Motoristas e funcionários das empresas de ônibus começaram a campanha salarial em fevereiro, porém a discussão sobre o dissídio coletivo se acentuou no fim de junho. As empresas ofereceram 3,23% de aumento, índice rejeitado pelos trabalhadores.

Como as negociações travaram, os trabalhadores aprovaram estado de greve na semana passada, o que fez as empresas se movimentarem e apresentarem nova contraproposta, agora aceita pela maioria dos funcionários do transporte.

Comentários

Comentários