ATAQUE COM ÁCIDO

Jovem atacada com ácido tem melhora, mas estado ainda é grave

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Débora e Isabelly, autora e vítima do crime
Débora e Isabelly, autora e vítima do crime

Atacada com ácido, a jovem Isabelly Aparecida Ferreira Moro, 23 anos, segue internada em estado grave, mas está consciente e já não está entubada, respira agora sem ajuda de aparelhos. Ela está na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do CTQ (Centro de Tratamento de Queimados) do Hospital Universitário de Londrina.

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A mãe de Isabelly, Regiane Ferreira, disse que os olhos da filha não foram atingidos. O ataque aconteceu em Jacarezinho, no norte do Paraná, na última quarta-feira (22). Segundo a polícia, Isabelly deixava uma academia de ginástica no centro da cidade e foi atingida no rosto por uma substância ácida.

Débora Custódio, que foi presa e confessou ter jogado ácido contra a jovem, agiu por ciúmes e de forma premeditada, de acordo com a Polícia Civil. O crime aconteceu em Jacarezinho (PR), na última quarta-feira (22). Segundo o relato da suspeita, ela viu uma suposta mensagem de Isabelly enviada para o seu ex-companheiro, dizendo "o que você faz com essa feia?". A vítima sofreu queimaduras e está internada em estado grave.

ACUSADA.

Moradora de Jacarezinho, Débora tem um filho de dois anos e meio. Ela foi casada com um homem que, supostamente, teria se relacionado com Isabelly recentemente e atualmente está preso por assalto. Aos policiais, a suspeita afirmou que a intenção era "dar um susto" na jovem.

“Ela (suspeita) encontrou um celular na casa da genitora dele (ex-companheiro) e viu que a vítima falava ‘o que você faz com essa feia?’, e isso causou muito ciúmes. Além disso, disse que não dormia e premeditou tudo. Disse que agiu sozinha, que o convivente não tem nenhuma participação”, contou a delegada Caroline Fernandes.

No dia do crime, na quarta-feira, Débora saiu de casa, onde mora com a avó, por volta do meio-dia. Sem informações, a avó da suspeita foi a responsável por buscar o filho de Debora na escola, por volta das 17h. Desde então, a família estava sem informações da moça, que foi presa por volta das 5h desta sexta (24). Débora afirmou, no depoimento, que comprou a soda cáustica no mercado 15 dias atrás.

Isabelly segue internada em estado grave na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Universitário de Londrina. De acordo com o boletim médico, a vítima apresentou melhora e está consciente, mas segue intubada e sem previsão de alta. Ela sofreu queimaduras no rosto e no peito.

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